Diferenciação de úlceras malignas e benignas - diagnóstico e tratamento

Autores

  • Gabrieli de Magalhães Arantes, Luciana Estevam Simonato

Resumo

As úlceras são lesões que normalmente acometem a cavidade bucal. São caracterizadas por uma perda local do epitélio de revestimento, com exposição do tecido conjuntivo adjacente. É resultante de uma variedade de fatores, incluindo microrganismos, fatores ambientais, emocionais, traumáticos e hábitos pessoais. Sua diferenciação em úlceras benignas ou malignas é feita, principalmente, a partir de suas características clínicas. As úlceras benignas, em geral, apresentam-se pequenas, pouco profundas, dolorosas, com halo inflamatório altamente hiperêmico e formação do coágulo fibrinoso. Podem aumentar de tamanho, contudo, após 2 ou 3 dias, abruptamente, ocorre uma transformação na sintomatologia, a dor cede, continuando a subsistir apenas como sensação de desconforto e em aproximadamente 1 ou 2 semanas desaparecem totalmente, sem deixar sequelas cicatriciais visíveis. Já as úlceras malignas possuem típicas bordas evertidas, base endurecida, crescimento lento, leito necrótico, tamanho variável, ausência de cicatrização e indolor. O objetivo desse trabalho foi, por meio do relato de dois casos, mostrar as condutas clínicas para se obter o diagnóstico precoce e o tratamento adequado para as úlceras benignas e malignas. Foram relatados casos de homens de mais de 60 anos com histórico de exposição solar e presença de úlcera em lábio inferior. No primeiro caso com diagnóstico benigno e no segundo com diagnóstico maligno. Diante dos casos apresentados, pode-se verificar a importância de se diagnosticar corretamente lesões ulceradas, para que o tratamento adequado seja instituído, afim de minimizar danos e impedir a evolução das mesmas. 

Descritores: Úlceras; Diagnóstico; Tratamento.

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Publicado

2018-10-30

Como Citar

Luciana Estevam Simonato, G. de M. A. (2018). Diferenciação de úlceras malignas e benignas - diagnóstico e tratamento. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3715