Fratura bilateral dos côndilos mandibulares e do processo coronóide esquerdo: associação entre tratamento cirúrgico e conservador

Autores/as

  • João Paulo Martins de Oliveira, André Fabris

Resumen

Dentre os diversos casos de fratura do esqueleto facial a mandíbula tem sido um osso frequentemente acometido, uma vez que apresenta uma anatomia mais proeminente em relação aos demais, sendo o côndilo mandibular um dos sítios mais envolvidos devido à sua maior fragilidade. Os principais fatores etiológicos são trauma por agressão direta, acidentes automobilísticos, quedas e lesão por arma de fogo. Clinicamente é comum encontrar sinais de crepitação, desvio de abertura bucal para o lado fraturado, limitação dos movimentos mandibulares, oclusão dentária alterada, retroposicionamento mandibular com mordida aberta anterior, alongamento facial e dor. O tratamento ainda é controverso devido à certa incidência de complicações, e quando mal conduzido pode causar sequelas. Pode ser realizado de duas maneiras: conservadora (fechada), com orientação de dieta, bloqueio maxilo-mandibular e terapia com elásticos, quando houverem alterações mais leves; ou cirúrgica (aberta), em casos mais graves, sendo feita incisão para acesso direto ao foco da fratura, redução de fragmentos e fixação com placas e parafusos de titânio. A escolha da melhor terapia sempre deverá ser realizada após minuciosa coleta de dados e definição de um diagnóstico preciso. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de fratura bilateral dos côndilos mandibulares e do processo coronoide esquerdo em paciente do sexo masculino adulto traumatizado após queda de animal, que foi tratado com sucesso pela associação das terapias cirúrgica (lado direito) e conservadora (lado esquerdo). 

Descritores: Côndilo Mandibular; Traumatismos Mandibulares; Cirurgia Bucal; Tratamento Conservador.

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Publicado

2018-10-31

Cómo citar

André Fabris, J. P. M. de O. (2018). Fratura bilateral dos côndilos mandibulares e do processo coronóide esquerdo: associação entre tratamento cirúrgico e conservador. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3727