Aleitamento materno e hábitos de sucção não nutritiva – acompanhamento dos bebês aos 6 meses de idade

Autores

  • Weinert MCC, Gouvêa NS, Pomini MC, Alves FBT

Resumo

Justificativa: O aleitamento materno além do papel nutritivo, imunológico e psicológico, é importante para o correto desenvolvimento do sistema estomatognático. O uso da chupeta leva a uma diminuição da estimulação da mama, levando uma menor produção de leite, cuja consequência é o desmame precoce. Objetivo: O objetivo deste estudo é investigar a manutenção do aleitamento materno exclusivo e hábitos de sucção não nutritiva em bebês atendidos pelo projeto de extensão Saúde Bucal Materno-Infantil (SBMI) vinculado ao Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa aos seis meses de idade. Metodologia: Os dados foram obtidos por meio de coleta de um questionário semiestruturado (com aprovação do coep número: 2.064.947/2017) respondido pelas mães que participaram do projeto no período de dezembro de 2017 a abril de 2018.  Um total de 112 questionários foram computados para esta pesquisa. Resultados: Verificou-se que 89,2% estão amamentando no peito, sendo que delas, 62% proporcionam aos seus filhos o aleitamento materno exclusivo, e 38% amamentam no seio, porém utilizam algum complemento com mamadeira; e 36,6 % a criança tem ou teve hábito de sucção de chupeta. Conclusão: Conclui-se que a prática do aleitamento materno é vivenciada pelas mães, e, de maneira negativa, os hábitos de sucção não nutritiva, principalmente a mamadeira e a chupeta estão presentes. O projeto de extensão mostra que o cirurgião-dentista é mais um profissional que pode auxiliar essas mães na manutenção do aleitamento materno, a fim da melhoria de qualidade de vida tanto para mães quanto para os bebês.

Descritores: Aleitamento Materno; Saúde Bucal; Educação em Saúde.

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Publicado

2019-01-06

Como Citar

Pomini MC, Alves FBT, W. M. G. N. (2019). Aleitamento materno e hábitos de sucção não nutritiva – acompanhamento dos bebês aos 6 meses de idade. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3833