Efeito da dieta de restrição calórica nos parâmetros clínicos periodontais após ligadura em ratos Wistar
Resumo
Justificativa: Estudos em mamíferos mostram que a dieta de restrição calórica (RC) pode contribuir para o estado de saúde, além de controlar doenças inflamatórias crônicas, dentre elas, as doenças bucais, incluindo a doença periodontal. Porém ainda existem poucos estudos que avaliaram o efeito da RC na DP. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da dieta de restrição calórica na perda óssea alveolar induzida por ligadura em ratos. Metodologia: Foram utilizados 48 ratos da linhagem Wistar, distribuídos nos seguintes grupos, de acordo com as condições de restrição calórica e ligadura periodontal: dieta normocalórica (1), dieta normocalórica + ligadura periodontal (2), dieta normocalórica + restrição calórica (3), dieta normocalórica + restrição calórica+ ligadura periodontal (4). O experimento transcorreu durante 24 semanas. A dieta de restrição calórica teve duração de 12 semanas, com redução de 30% em relação ao alimento ingerido por animais controle ad libitum. As análises feitas foram: peso corporal, peso dos órgãos e medida da circunferência abdominal/Índice de Lee e análise clínica periodontal, com os seguintes parâmetros: Sangramento, Mobilidade, Biofilme e Índice Gengival. Resultados: Observou-se que o parâmetro Mobilidade apresentou diferença significativa na comparação entre os grupos 2 e 4, sendo maior no grupo sem restrição calórica. Entretanto os demais parâmetros não apresentaram diferença significativa nos grupos com e sem dieta de RC. Conclusão: Sugere-se a que a dieta de restrição calórica pode ter efeito benéfico sobre condições mais severas da doença periodontal, que envolvem perda óssea alveolar. CEUA: 039/2017.Descritores: Doença Periodontal; Restrição Calórica; Mobilidade Dentária.
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Publicado
2019-01-06
Como Citar
Leite EL, S. L. M. L. S. B. (2019). Efeito da dieta de restrição calórica nos parâmetros clínicos periodontais após ligadura em ratos Wistar. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3880