Efeito do ranelato de estrôncio no reparo ósseo pós exodontia. Estudo in vivo
Resumo
Justificativa: Nos últimos anos, constatou-se um aumento do envelhecimento demográfico. Dentre as características da senilidade, a menopausa é um dos processos do envelhecimento feminino. Nesse período, o nível de estrogênio é reduzido, influenciando no metabolismo do tecido ósseo, o que pode acarretar na osteoporose. O osso está sob constante remodelação, e sua homeostase é necessária para uma adequada consolidação da ferida, assim como uma apropriada vascularização. Uma alternativa para o tratamento osteoporótico são os Bifosfonatos, que podem levar ao desenvolvimento da osteonecrose. Outra droga promissora na terapêutica dessa doença é o Ranelato de Estrôncio (RE), porém não há maiores esclarecimentos sobre a resposta óssea/angiogênica desse fármaco frente à ferida cirúrgica e suas complicações como a osteonecrose. Objetivos: Dessa forma, o presente estudo propõe avaliar a ação do RE sobre o reparo do tecido ósseo após exodontia. Métodos: Após aprovação do Comitê de Ética de Experimentação Animal (6908/2016), 20 ratas foram ovariectomizadas e divididas em 2 grupos: CG (gavagem de solução salina) e RE (gavagem de Ranelato de Estrôncio) por 8 semanas. Posteriormente, foram realizadas as exodontias dos primeiros molares inferiores em ambos os grupos. Após 8 semanas, a eutanásia foi realizada e as hemimandíbulas removidas e dissecadas para análises. Resultados: A análise macroscópica não apresentou diferença entre os grupos. Observou-se maior densidade óssea através da análise radiográfica, demonstrando maior mineralização no grupo RE. A análise histológica apresentou maior celularidade e vascularização, comprovando uma melhor condição óssea no grupo teste. Conclusão: Conclui-se que o RE possui efeito na formação de um tecido ósseo mais rico em células e vasos sanguíneos.Descritores: Osteoporose Pós-Menopausa; Estrôncio; Osso e Ossos.
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Publicado
2019-01-06
Como Citar
Delfrate G, Franco GCN, A. J. M. L. (2019). Efeito do ranelato de estrôncio no reparo ósseo pós exodontia. Estudo in vivo. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3886