Indice de previsão da dor pós-extração dentária

Autores

  • Rocha MRG, Bortoluzzi CM, Martins DL, Silva CR

Resumo

Justificativa: As extrações dentárias são procedimentos de rotina na clínica odontológica, porém não são procedimentos sem risco e complicações pós-operatórias, para evitar tais complicações deve ser seguido um rigoroso protocolo. Objetivo: identificar variáveis relevantes que possam prever a resposta da dor após extrações dentárias de rotina em dentes erupcionados e construir um índice que pode ajudar os profissionais a antecipar a queixa de dor. Materiais e métodos: estudo observacional, prospectivo e exploratório. A amostra foi composta por 781 procedimentos cirúrgicos de extrações dentárias e a dor foi avaliada pelos pacientes como nenhuma ou zero (0) em 65,4% (511), leve ou uma (1) em 22,9% (179), moderada ou duas (2). Em 11% (86) e, grave ou três (3) em 0,6% (5). As variáveis preditivas significativas estatísticas retidas para a construção do PPI foram: sexo (pacientes feminino), idade (pacientes com menos de 33 anos), quantidade de dentes extraídos (três), fatores cirúrgicos (retalho cirúrgico, ostectomia ou odontossecção), quantidade de tubetes de anestésicos (Mais de 3), tempo cirúrgico (maior que 25 minutos) e qualquer complicação transcirurgicas. A análise indica que PPI, quando marca quatro pontos ou mais, pode prever corretamente a dor em 66,3% dos casos. Resultados: sugerem que sete variáveis preditivas estavam fortemente relacionadas à dor pós-operatória, sendo uma ferramenta fácil e pontuada de zero a sete, com base na prática clínica disponível sim ou não responde se pode antecipar a resposta à dor.  Conclusões: A dor pode permitir que o clínico melhore seu planejamento de tratamento, fornecendo aos pacientes um período pós-operatório mais confortável.

Descritores: Extração Dentária; Dor; Percepção.

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Publicado

2019-01-06

Como Citar

Martins DL, Silva CR, R. M. B. C. (2019). Indice de previsão da dor pós-extração dentária. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3902