O-o14G - Utilização de um novo adesivo de fibrina em reparo de lesões nervosas periféricas. Avaliação morfológica e funcional
Resumo
A agressão física e os acidentes com veículos/motos são as causas mais comuns de traumas de face. Esses traumas podem ocasionar lesões de nervos periféricos que levam ao estudo da regeneração nervosa, principalmente utilizando-se técnicas de neurorrafia como, por exemplo, a epineural término-terminal. Nosso objetivo foi avaliar duas técnicas de recuperação de nervos periféricos lesionados: sutura epineural término-terminal (GSE) X utilização do novo adesivo de fibrina (GAF) derivado do veneno de serpente (CEVAP, UNESP/Botucatu SP). Para isto foi realizada a secção do ramo bucal no nervo facial em 24 ratos, do biotério da FOB/USP, onde se realizou sutura epineural término-terminal do lado direito da face e do lado esquerdo técnica de coaptação com adesivo de fibrina. Os animais foram eutanasiados no período de 10 semanas após a cirurgia, submetidos à análise morfológica por microscopia óptica, além de análise funcional de movimentação das vibrissas. Morfologicamente observou-se a regeneração dos axônios no coto distal do nervo facial nos dois grupos (GSE e GAF), com morfologia semelhante em ambos, com predomínio de fibras mielínicas. Funcionalmente ocorreu a recuperação da movimentação das vibrissas em ambos os lados, com posicionamento anterior e movimento normal no período de dez semanas. Concluiu-se que as duas técnicas são efetivas e apresentam resultados semelhantes na regeneração nervosa, sendo que a coaptação com o adesivo de fibrina é de mais fácil utilização e requer menor precisão do cirurgião.giovana.weck@hotmail.com
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Publicado
2013-12-22
Como Citar
Weckwerth, G., Rodrigues, A., Andreo, J., Buchaim, D., Macedo, M., Barraviera, B., Ferreira Junior, R., Rosa Junior, G., & Buchaim, R. (2013). O-o14G - Utilização de um novo adesivo de fibrina em reparo de lesões nervosas periféricas. Avaliação morfológica e funcional. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/391