Rugosidade e aderência bacteriana em cimentos de ionômero de vidro utilizados no tratamento restaurador atraumático

Autores

  • Méndez-Bauer ML, Bermúdez JP, Loguercio AD, Wambier DS

Resumo

Justificativa: A rugosidade superficial é considerada um ponto negativo nos materiais restauradores devido a possibilidade de retenção do biofilme. Objetivo: Avaliar in vitro a relação entre a rugosidade de cimentos de ionômero de vidro (CIVs) com a aderência bacteriana. Método: Quatro CIVs empregados no Tratamento Restaurador Atraumático (Ketac-Molar, Ion-Z, Vitro-Molar e Fuji-IX) foram submetidos ao teste de aderência bacteriana, rugosidade superficial e observação dos microrganismos no microscópio eletrônico de varredura (MEV). Foram confeccionados seis corpos de prova (CP) de cada material, que foram inicialmente avaliados com respeito a sua rugosidade. Os CP foram inoculados em caldo BHI com S. mutanspor 48 h em condições anaeróbias. Depois os CP foram lavados em PBS para fazer duas diluições que foram semeadas em placas petri em duplicata para contagem das UFC/ml. Um CP de cada material foi levado ao MEV para observar a distribuição dos microrganismos na superfície dos CIVs. Os dados foram analisados com o teste de Tukey (p ≥ 0.05). Resultados: O Fuji IX apresentou a menor rugosidade, sendo diferente estatisticamente dos outros materiais avaliados. No entanto, esse mesmo material, apresentou os maiores valores na contagem de UFC/ml, bem como na análise de microrganismos em MEV, sendo estatisticamente diferente dos outros CIVs. Conclusão: Neste estudo não foi observada relação positiva entre a aderência bacteriana e rugosidade de superfície dos CIVs.

Descritores: Aderência Bacteriana; Cimentos de Ionômeros de Vidro; Tratamento Odontológico; Restaurador Atraumático.

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Publicado

2019-01-06

Como Citar

Loguercio AD, Wambier DS, M.-B. M. B. J. (2019). Rugosidade e aderência bacteriana em cimentos de ionômero de vidro utilizados no tratamento restaurador atraumático. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4063