Papilomavirus humano (HPV) e terapêutica

Autores

  • Ritieli Moraes Gomes da Luz, Marielen Fraga Gonzales, Julie Massayo Maeda Oda

Resumo

As células do colo uterino podem sofrer agressões e com isso desenvolver lesões precursoras do câncer do colo útero, onde o responsável é o vírus HPV (Papilomavírus humano) com mais de 200 subtipos e alguns específicos capaz de infectar a pele ou as mucosas e causar câncer. Portando objetivou-se avaliar os delineamentos terapêuticos adotados no tratamento das lesões. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) (CPQ/PROPP N o 786/2015), o qual está de acordo com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE: 35174214.5.0000.0021. Trata se uma pesquisa documental, quantitativa com dados obtidos através dos prontuários com dados dos exames papanicolaou, colposcopia, biopsia da Clínica da Mulher de Três Lagoas MS. O trabalho incluiu 713 prontuários, onde foram observados que 45,04% estavam infectadas por ASCUS, 2,17% AGUS, 55,55% NIC I, 21,66% NIC II/III, 13,5% NIC III/CARCINOMA in situ, 1,27% CODILOMA, 0,59% ADENOCARCINOMA in situ, 1,85% CARCINOMA epidermoide invasivo, Cervicite Crônica Inespecífica 49,80% e 12,75% outras causas. Há um déficit notório na falta de informações nos prontuários a respeito de tratamentos realizados em cada paciente. Portanto foi priorizado conhecer quais tipos de tratamento utilizado na região segundo a entrevista com os médicos. Contudo sabe-se que a quantidade de mulheres com lesões é considerável, ou seja, temos uma população susceptível as infecções por HPV, porém temos medidas de prevenção e tratamento que não estão sendo realizadas efetivamente pela falta de aderência das mulheres ao tratamento.

Agência Financiadora: FUNDECT

Descritores: HPV; Câncer de Colo Uterino; Lesões; Tratamento.

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Publicado

2019-01-09

Como Citar

Julie Massayo Maeda Oda, R. M. G. da L. M. F. G. (2019). Papilomavirus humano (HPV) e terapêutica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4112