O-o41G - Prevenção e intervenção em crianças com mordida cruzada na saúde pública. Relato de caso clínico

Autores

  • B Wakayama
  • RR Santos
  • TAS Rovida
  • AJI Garbin

Resumo

A mordida cruzada é considerada uma das principais oclusopatias que depreciam o sistema estomatognático, o que favorece o desequilíbrio neuromuscular e a qualidade de vida. Dessa forma, é prudente que se estabeleça medidas preventivas e interceptativas que possam ser realizadas no serviço público pela eficácia e praticidade em sua execução. Objetivou-se apresentar a intervenção em um caso de mordida cruzada posterior com a Reabilitação Neuro Oclusal (RNO) pela técnica das Pistas Diretas Planas. A paciente RDB, do sexo feminino, com 4 anos, no exame clínico inicial foi diagnosticado com mordida cruzada posterior unilateral esquerdo, desvio de linha média e fazia uso de mamadeira. Em relação ao protocolo da Reabilitação Neuro Oclusal, foram feitos os desgastes nos pontos de contato prematuros nos dentes 63, 64 e 65 em seguida a confecção das Pistas Diretas Planas nos mesmos dentes. Com a utilização das Pistas, permite-se um equilíbrio funcional, dessa forma, garantindo uma harmonia oclusal e estabilização do sistema estomatognático. A paciente teve acompanhamento quinzenal para avaliação das condições das Pistas e necessidades de novos ajustes oclusais. Obteve-se resultados satisfatórios após 29 dias da instalação das Pista Diretas Planas. O acompanhamento é realizado mensalmente até a erupção dos dentes permanentes assegurando o sucesso do tratamento. Conclui-se que as Pistas Diretas Planas foram eficazes para correção da mordida cruzada posterior e é essencial salientar o fato de que esse procedimento pode ser realizado nos serviços públicos.

bru_nowakayama@hotmail.com

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Publicado

2013-12-25

Como Citar

Wakayama, B., Santos, R., Rovida, T., & Garbin, A. (2013). O-o41G - Prevenção e intervenção em crianças com mordida cruzada na saúde pública. Relato de caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/418