Biocompatibilidade e capacidade de mineralização de um cimento experimental biocerâmico estudo em tecido subcutâneo de ratos Wistar

Autores

  • Lacerda CAC, Oliveira PHC, Cintra LTA, Dezan Junior E, Gomes Filho JE, Benetti F

Resumo

Um cimento endodôntico necessita ser biocompatível e se possível, induzir a biomineralização nos tecidos favorecendo o processo de reparo. Este estudo avaliou, por meio da implantação de tubos de polietileno no tecido subcutâneo de ratos, a biocompatibilidade e a capacidade de mineralização de um cimento biocerâmico experimental (BIOEXP) que contém em sua composição Ca(OH)2, comparando ao MTA Fillapex® e ao AH Plus®. Foram implantados 64 tubos de polietileno em 16 ratos, cada tubo foi preenchido com um dos cimentos e um permaneceu vazio para controle. Após um período experimental de 7 e 30 dias, os ratos foram mortos, os tubos removidos juntamente com o tecido conjuntivo circunjacentes e processados para análise histológica com coloração de H.E., Von Kossa e sem coloração para luz polarizada. Os resultados foram submetidos aos testes estatísticos específicos (p<0,05). A resposta inflamatória observada aos 7 dias foi de moderada a severa, que reduziu para discreta para todos os cimentos aos 30 dias. A mineralização foi observada para o BIOEXP e MTA Fillapex®. Conclui-se que o cimento biocerâmico experimental é um cimento biocompatível e com capacidade mineralizadora, apresentando uma resposta inflamatória menor que o MTA Fillapex® e AH Plus® aos 30 dias de análise.

Descritores: Biocompatibilidade; Capacidade de Mineralização; Cimento Experimental.

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Publicado

2019-02-05

Como Citar

Dezan Junior E, Gomes Filho JE, Benetti F, L. C. O. P. C. L. (2019). Biocompatibilidade e capacidade de mineralização de um cimento experimental biocerâmico estudo em tecido subcutâneo de ratos Wistar. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4217

Edição

Seção

Clínica Odontológica