Contaminação microbiana de próteses removíveis de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva
Resumo
A pneumonia nosocomial é responsável por altas taxas de morbimortalidade. Aproximadamente 40% dos pacientes internados morrem em consequência dessa infecção. A má higienização bucal dos pacientes internados associada à aspiração do conteúdo presente na orofaringe e à imunidade comprometida provocam a contaminação das vias respiratórias inferiores. O uso de próteses dentárias durante a internação pode atuar como fator agravante, pois a superfície de resina acrílica dessas próteses constitui ambiente extremamente favorável à colonização microbiana. O objetivo deste foi analisar a contaminação microbiana de próteses dentárias, totais e parciais removíveis, de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. Foram selecionados 10 pacientes que faziam uso de próteses dentárias removíveis durante o período de internação e para a análise da contaminação microbiana foi realizada a coleta do biofilme por meio de um swab estéril que posteriormente foi semeado em 5 meios de cultura. Os resultados demonstraram presença de bactérias Gram-positivas e cândida em todas as próteses analisadas. Também foi possível observar que 20% das próteses analisadas apresentaram resultados positivos para a colonização de Staphylococcus Aureus e bactérias Gram-negativas. Pode-se concluir que a falta de higienização das próteses removíveis as tornam um reservatório em potencial de agentes etiológicos frequentemente encontrados em infecções nosocomias, podendo agravar o estado de saúde do paciente e aumentar seu tempo de internação na unidade de terapia intensiva.Descritores: Prótese Total; Unidades de Terapia Intensiva; Prótese Parcial; Prótese Parcial Removível.
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Publicado
2019-02-05
Como Citar
Da Silva EVF, Commar BC, Peniente PA, Dos Santos DM, E. I. B. L. G. M. D. C. K. (2019). Contaminação microbiana de próteses removíveis de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4244
Edição
Seção
Clínica Odontológica