O-o49G - Influência das cirurgias primárias na morfologia facial em fissurados e sua importância no diagnóstico ortodôntico
Resumo
As fissuras de lábio ou palato figuram entre as malformações mais frequentes que acometem a nossa espécie. O maior desafio para o reabilitador é que a fissura é dividida em diversos graus de severidade com condutas diferentes de tratamento. Neste processo, o ortodontista desempenha um papel fundamental, pois representa o regente que vai definir o compasso dos procedimentos odontológico e cirúrgico, além de monitorar o crescimento facial e desenvolvimento da oclusão. O processo de reabilitação inicia-se com as cirurgias plásticas primárias, queiloplastia e palatoplastia, realizadas nos primeiros meses e no primeiro ano de vida, respectivamente. Estas cirurgias, apesar de fundamentais para o restabelecimento da estética e função precocemente, exercem ao longo do crescimento influência negativa sobre a maxila e arco dentário superior, cabendo ao ortodontista a tarefa de dirimir os efeitos maléficos do crescimento facial alterado, caracterizado no aspecto intrabucal pelas mordidas cruzadas posterior e anterior. Considerando-se tais afirmativas este trabalho tem como objetivo, ilustrando-se com relatos de casos clínicos, alertar para o efeito restritivo das cirurgias primárias ao longo do crescimento e desenvolvimento facial em pacientes fissurados, enfatizando o papel da ortodontia no tratamento reabilitador, salientando-se que este conhecimento é um auxílio essencial para a compreensão das anormalidades que constituem as deformidades de fissuras labiopalatinas fornecendo diretrizes importantes para possibilitar a intervenção ortodôntica no momento oportuno.jorge_jti@hotmail.com
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Publicado
2013-12-26
Como Citar
Naufal, J., Cuoghi, O., Mendonça, M., Dias, L., Micheletti, K., Miranda Zamalloa, Y., & Faria, L. (2013). O-o49G - Influência das cirurgias primárias na morfologia facial em fissurados e sua importância no diagnóstico ortodôntico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/426