O-o55G - Fratura do osso frontal e margem supra-orbitária: técnica cirúrgica para obliteração do seio frontal e ducto nasofrontal

Autores

  • TOB Polo
  • LP Faverani
  • G Ramalho Ferreira
  • R Valentini Neto
  • CCS Pereira
  • F Ávila Souza
  • IR Garcia Junior

Resumo

O tratamento das fraturas do seio frontal de forma adequada apresenta grande significado clínico, pois as sequelas geradas podem trazer transtornos funcionais e estéticos importantes. As fraturas do seio frontal são originadas a partir de acidentes de grande intensidade. Várias modalidades de tratamento tem sido propostas. No presente caso, paciente do sexo masculino, 26 anos de idade, relatou ser vítima de acidente de trabalho com animal, após avaliação da neurocirurgia na Santa Casa de Araçatuba, a equipe de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial foi solicitada para avaliação e conduta do caso. Após avaliação clínica e tomográfica, contatou-se fratura do osso frontal e margem supraorbitária. Em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, utilizou-se do acesso coronal para reconstrução da parede anterior do seio frontal com obliteração do ducto nasofrontal e seio frontal com retalho de pericrânio e musculo temporal direito, restabelecendo o contorno fronto-orbitário com malha de Titânio e parafusos do sistema 1,5mm. No controle pós-operatório de 24 meses, notou-se restabelecimento estético-funcional da região frontal, sem quaisquer complicações. Conclui-se que o diagnóstico precoce de fraturas de seio frontal é de extrema importância para a escolha e sucesso do tratamento. Quando há dano na patência do ducto nasofrontal, sempre é necessária a obliteração do ducto para prevenir sequelas tardias.

tarikoconbragapolo@hotmail.com

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Publicado

2013-12-27

Como Citar

Polo, T., Faverani, L., Ramalho Ferreira, G., Valentini Neto, R., Pereira, C., Ávila Souza, F., & Garcia Junior, I. (2013). O-o55G - Fratura do osso frontal e margem supra-orbitária: técnica cirúrgica para obliteração do seio frontal e ducto nasofrontal. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/432