O-o65G - Humanização do atendimento em saúde: perfil e expectativas de egressos de odontologia

Autores

  • M Carminatti
  • RS Fajardo
  • MCR Alves Rezende

Resumo

A humanização na Odontologia mostra-se relevante, uma vez que os princípios da integralidade da assistência e equidade demandam práticas focadas na dignidade do Cirurgião-Dentista e do paciente. Construir projetos pedagógicos humanizados torna-se um desafio na formação do profissional de saúde. Avaliou-se o perfil e as expectativas dos egressos do Curso Noturno da Faculdade de Odontologia de Araçatuba/UNESP frente ao atendimento odontológico humanizado. Foi realizado estudo transversal no qual se voluntariaram (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) 40 acadêmicos (21-25 anos) que responderam formulário autoaplicável (desenvolvido pela Disciplina de Humanidade e Saúde), dividido em duas partes: Parte I – Dados demográficos (sexo/idade) e Parte II – Atitudes em relação à humanização no atendimento em 10 questões de múltipla escolha. Os resultados apontaram que 65% relataram ter recebido bases teóricas em Humanização. Embora 82,5% consideram importantíssimo o atendimento humanizado e 75% o acolhimento como valorização do paciente, 72,5% dos acadêmicos não se sente apto a praticá-lo. Adequação do paciente ao tratamento que o profissional deseja realizar é considerada modelo desumanizado por 62.5%. Para 17,5% dos egressos a frustração e o descontentamento do profissional não repercutem no atendimento. As dores, medos e angústias dos pacientes devem ser tratadas com fármacos para 15% dos acadêmicos, enquanto 22,5% acreditam que estes sentimentos não devem ser compartilhados. Diante do exposto destaca-se o papel dos projetos pedagógicos na construção do profissional humanizado.

marina_carminatti@yahoo.com.br

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Publicado

2013-12-28

Como Citar

Carminatti, M., Fajardo, R., & Alves Rezende, M. (2013). O-o65G - Humanização do atendimento em saúde: perfil e expectativas de egressos de odontologia. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/442