O-o73G - Uso de prótese expansora auxiliando na reabilitação com prótese ocular

Autores

  • HR Matheus
  • DM Santos
  • MC Goiato
  • A Moreno

Resumo

O tratamento com próteses oculares desempenha papel importante na preservação da estética facial, além de estimular adequadamente o crescimento dos tecidos. No entanto, o ideal é que a prótese seja adaptada tão logo o problema se instale, minimizando sequelas e distúrbios durante o crescimento orbital. O relato de caso teve por finalidade descrever a reabilitação do globo ocular de uma paciente com 2 meses de idade, ressaltando indicações e limitações. Caso clínico: Paciente, com 2 meses de idade, do sexo feminino foi encaminhada à Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA/UNESP), para reabilitação do globo ocular. Durante o exame clínico pode-se verificar ausência do globo ocular, devido a trauma doméstico, o que ocasionou colapso palpebral e deformidade facial. Como plano de tratamento foi proposto a confecção de prótese expansora para que posteriormente realizasse a reabilitação com prótese ocular. A prótese expansora foi confeccionada em resina acrílica e permaneceu na cavidade anoftálmica da paciente por 60 dias, a fim de devolver o volume necessário. Após este período a prótese ocular foi confeccionada em resina acrílica N1 e incolor; a íris artificial foi obtida por meio da pintura de disco de cartolina com tinta à óleo. Ao fim do tratamento, pode-se observar que a prótese expansora proporcionou aumento da cavidade anoftálmica além de promover adaptação da paciente em relação à situação ocorrida. A prótese ocular estabeleceu o equilíbrio estético da face, o que futuramente ir refletir de modo positivo no desenvolvimento psíquico social da paciente.

Apoio financeiro: PROEX

hrmatheus@hotmail.com

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Publicado

2013-12-28

Como Citar

Matheus, H., Santos, D., Goiato, M., & Moreno, A. (2013). O-o73G - Uso de prótese expansora auxiliando na reabilitação com prótese ocular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/450