Perfil dos pacientes com necessidades especiais atendidos em uma clínica escola
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v10i1.4832Palavras-chave:
Odontologia, Saúde Bucal, Clínicas OdontológicasResumo
Objetivos: Analisar o perfil dos pacientes atendidos e quantificar os procedimentos realizados nos semestres de 2015.2, 2016.1, 2016.2 e 2017.1 na Clínica de Pacientes com Necessidades Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Material e métodos: Realizar um estudo retrospectivo, observacional, descritivo e quantitativo, através dos prontuários dos pacientes que foram atendidos durante os semestres 2015.2 a 2017.1. Uma ficha secundária foi elaborada para filtrar apenas os dados pertinentes, quais sejam: características sócio demográficas, históricos médico e odontológico, categorização e quantificação dos procedimentos realizados. Os dados foram organizados e armazenados em um formulário digital no Google forms e depois exportados para planilha do Microsoft Excel para posterior análise. Resultados: Dos 58 prontuários analisados, a metade (50%) é do sexo feminino e 46,6% são jovens entre 15 a 29 anos de idade. Observou-se que 36,2% dos pacientes apresentam condições ou doenças crônicas. A deficiência intelectual aparece em 22,4% da amostra, seguida da deficiência física, 13,79%, sensorial 10,3%, síndromes 10,3%, doença mental 8,6% e dos distúrbios comportamentais 6,9%. A orientação de higiene bucal foi o procedimento preventivo mais frequente, realizado em 79,3% da população. Os procedimentos curativos mais prevalentes foram raspagem periodontal, 56,9%, restaurações definitivas, 50%, provisórias, 29%, e exodontias em 17,2% dos pacientes. Conclusão: A referida Clínica prestou atendimento a 58 pacientes com 25 diferentes tipos de condições que os tornaram especiais, de forma temporária ou permanente. A alta prevalência dos procedimentos curativos denota o reflexo de uma saúde bucal insatisfatória e higiene bucal deficiente.
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