A relação da polifarmácia e adesão medicamentosa com compensação ou não de doenças em idosos residentes com familiares, cônjuges ou sozinhos
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v9i5.4846Resumo
A polifarmácia pode ser compreendida como o uso de múltiplos medicamentos simultaneamente. No Brasil, a prevalência de polifarmácia na população idosa varia entre 25 a 36%. Considerando a importância do tema, esse estudo visa analisar a relação polifarmácia e adesão de medicamentos de uso crônico com compensação ou não da patologia em idosos que residem sozinhos ou com familiares. O estudo foi realizado através de prontuários de uma Unidade Básica de Saúde. Há 545 idosos na área determinada para estudo, dos quais 114 foram analisados. Analisou-se: a idade, a (s) doença (s) que o paciente possui, uso de medicação específico para tal doença, se a doença encontra-se compensada ou descompensada e se o paciente reside sozinho, com o cônjuge ou familiares. Os resultados obtidos foram: 79% pacientes dos 114 estavam com suas patologias compensadas, 3% tinham uma delas descompensada e 18% estavam descompensados, conforme ilustrado no gráfico abaixo. 77,1% do total de pacientes possuem a patologia compensada e desses 54,5% residem com a família, entretanto, esse número também se manteve alto em relação a patologias descompensadas. Não pode se estabelecer uma relação direta entre a compensação e descompensação das patologias, talvez devido o valor limitado de participantes. Na literatura não há muitos estudos que relacionam a polifarmácia e adesão medicamentosa por idosos tornando-se necessário novos estudos. Ressalta-se que com o envelhecimento populacional e a política de acesso a medicamentos, a tendência é aumentar a utilização de medicamentos por idosos, que deve ser prioridade no planejamento do Sistema Único de Saúde.
Descritores: Adesão à Medicação; Idoso; Serviços de Saúde para Idosos.
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