Medo, ansiedade e odontalgia em pacientes atendidos em uma Clínica-Escola de Odontologia

Autores

  • Maria Luísa de Assis Braga Graduanda em Odontologia na UFCG – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 58708-110 Patos, PB, Brasil http://orcid.org/0000-0001-6563-4336
  • Aryadna Kelley Luz Almeida Graduada em Odontologia na UFCG – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 58708-110 Patos, PB, Brasil
  • Renata Andrea Salvitti de Sá Rocha Professora Doutora do Curso de Odontologia na UFCG – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 58708-110 Patos, PB, Brasil
  • Luciana Ellen Dantas Costa Professora Doutora do Curso de Odontologia na UFCG – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 58708-110 Patos, PB, Brasil
  • Faldryene de Sousa Queiroz Professora Doutora do Curso de Odontologia na UFCG – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), 58708-110 Patos, PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i8.5077

Palavras-chave:

Odontalgia, Ansiedade, Medo, Odontologia

Resumo

Introdução: O medo, a ansiedade e a odontalgia (“dor de dente”) interferem diretamente nos tratamentos odontológicos. Objetivo: Avaliar o perfil dos usuários e a prevalência e intensidade da odontalgia, ansiedade e medo relacionado ao tratamento odontológico de pacientes que procuraram atendimento na Clínica-escola de Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Metodologia: Os dados foram coletados no período de Julho a Setembro de 2018, por meio de entrevista direta aos pacientes, através de formulários semiestruturados e específicos: o Dental Fear Survey, Avaliação da Dor de Dente e Modified Dental Anxiety Scale. Os dados foram submetidos ao teste do Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram entrevistados 187 pacientes, sendo 71,1% do sexo feminino, 47,1% pardos e com idade média de 49,1 anos. Pôde-se observar que 85% dos pacientes já sentiram “dor de dente” na vida, classificada como “Intolerante” para a maioria e 32,1% sentiram dor nos últimos 6 meses. A maioria dos pacientes relataram não sentir ansiedade e medo frente ao tratamento odontológico. A odontalgia apresentou relação estatisticamente significante com a raça (p=0,016), enquanto a ansiedade com o sexo (p=0,022) e a raça (p=0,013). Conclusão: Constatou-se uma baixa prevalência de medo e ansiedade e alta prevalência de odontalgia. O sexo feminino e a raça branca apresentaram maiores prevalências de ansiedade ao tratamento.

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Publicado

2021-07-16

Como Citar

Braga, M. L. de A., Almeida, A. K. L., Rocha, R. A. S. de S., Costa, L. E. D., & Queiroz, F. de S. (2021). Medo, ansiedade e odontalgia em pacientes atendidos em uma Clínica-Escola de Odontologia. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(8), 1205–1211. https://doi.org/10.21270/archi.v10i8.5077

Edição

Seção

Original Articles