Sialolitíase em região sublingual direita: relato de caso

Autores

  • Camila Barbosa da Silva Curso de graduação em Odontologia, Escola Superior de Ciências da Saúde, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) 69065-001 Manaus-AM, Brasil
  • Lioney Nobre Cabral Escola Superior de Ciências da Saúde, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) 69065-001 Manaus-AM, Brasil
  • Tiago Novaes Pinheiro Escola Superior de Ciências da Saúde, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) 69065-001 Manaus-AM, Brasil
  • Antonio Jorge Araújo de Vasconcelos II Escola Superior de Ciências da Saúde, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) 69065-001 Manaus-AM, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i3.5181

Palavras-chave:

Cálculos das Glândulas Salivares, Glândula Sublingual, Cirurgia Bucal

Resumo

Sialolitíases de pequenas proporções localizadas na porção terminal do ducto podem ser difíceis de serem eliminadas de forma passiva, causando problemas ao paciente como episódios de dor e desconforto, podendo evoluir para complicações como infecção ou retenção mucosa. O presente trabalho relata um caso de sialolitíase de uma paciente de 35 anos. Ao exame clínico constatou-se a presença de uma elevação nodular na região de carúncula sublingual, formato cilíndrico, indolor e móvel à palpação, endurecida, coloração amarelada, aumento de volume sensível no pescoço durante algumas refeições, e evolução de sete meses. Ao exame tomográfico, foi possível observar a presença de uma massa hiperdensa na região de assoalho bucal. Inicialmente foi realizado uma ordenha associada a colocação de cone de guta percha, mas não se obteve sucesso. O tratamento realizado foi a remoção cirúrgica do sialólito sem necessidade de síntese associado ao uso tópico de Mud Oral juntamente com a orientação da ordenha para estimulação do fluxo salivar. A hipótese diagnóstica para esta lesão foi de sialolitíase e a mesma foi confirmada através da análise histopatológica. A paciente, continuou em acompanhamento pós-operatório durante 3 semanas, durante este período, a mesma não desenvolveu nenhuma sintomatologia relevante, sendo dispensada após 21 dias. Portanto, diante das possibilidades clínicas e situação da paciente optou-se por métodos mais conservadores e menos invasivos associados a orientações de cuidados pós-operatórios para que se obtivesse uma rápida recuperação e um bom prognóstico.

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Publicado

2021-03-02

Como Citar

Silva, C. B. da, Cabral, L. N., Pinheiro, T. N., & Vasconcelos II, A. J. A. de. (2021). Sialolitíase em região sublingual direita: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(3), 368–372. https://doi.org/10.21270/archi.v10i3.5181

Edição

Seção

Original Articles