O-144G - Insucesso de enxerto homógeno e perda de implantes. Relato de caso

Autores

  • MM Almeida
  • J Maciel
  • LM Nogueira
  • APF Bassi
  • IR Garcia Junior
  • MP Rodriguez Sanchez

Resumo

A reabilitação com implantes osseointegrados é uma técnica com grandes taxas de sucesso. A falta de volume ósseo em espessura e altura precisa de procedimentos reconstrutivos. Embora a enxertia óssea autógena seja considerada padrão ouro nem sempre pode ser realizado. Assim o enxerto homógeno acaba sendo uma opção. Tais enxertos apresentam certo sucesso clínico, apesar dos cuidados com o controle de infecção cruzada serem a maior desvantagem destes, assim como a perda de estrutura mecânica original. O propósito deste trabalho é descrever um caso clínico de insucesso de implante osseointegrado com enxerto homógeno em uma das áreas da maxila. Paciente de gênero feminino, 47 anos de idade, leucoderma, fumante, com história de enxerto homógeno há um ano meio e instalação de seis implantes osseointegrados (Conexão de 3.75mm por 13 -10 mm). Após seis meses da instalação dos implantes a paciente compareceu a Clínica da FAPES com uma área de supuração no nível do implante da região do dente 12, foi prescrito antibiótico por uma semana, mas a paciente retornou somente depois de um mês com exposição do enxerto e de um parafuso de fixação, assim como mobilidade do implante. O enxerto e implante foram removidos, seguida de curetagem. Após a cicatrização do local foi realizada uma prótese protocolo com os cinco implantes que já estavam osseointegrados. A seleção de enxerto homógeno para aumento de volume é bem documentada, conquanto a instalação de implantes osseointegrados nestas áreas deve ser reconsiderada.

melyna.almeida@gmail.com

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Almeida, M., Maciel, J., Nogueira, L., Bassi, A., Garcia Junior, I., & Rodriguez Sanchez, M. (2013). O-144G - Insucesso de enxerto homógeno e perda de implantes. Relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/521