Febre amarela: surtos recorrentes na região sudeste do Brasil, 2016 – 2020

Autores

  • Cezar Augusto Resende de Brito Gomes Acadêmico do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil
  • Pedro Cabral de Alencar Bráulio Acadêmico do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil
  • João Gabriel Nepomuceno Tavares Neves Acadêmico do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil
  • Flávio Stilverson Leite de Oliveira Acadêmico do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil
  • Daniel Gonçalves Leite Acadêmico do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil
  • Djailson Ricardo Malheiro Docente do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil
  • Francisco Antônio Vieira dos Santos Docente do Curso de Medicina, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, 63040-360 Juazeiro do Norte - CE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i8.5251

Palavras-chave:

Febre Amarela, Prevenção de Doenças, Epidemiologia

Resumo

Este artigo de revisão tem como objetivo analisar estudos que abordam sobre a febre amarela na região sudeste, uma vez que foi observado uma alta reincidência dessa antiga doença na atualidade, a partir do ciclo silvestre dessa virose, que é transmitido por mosquitos como o Haemagogus e Sabethes. Foram utilizados estudos de bases de dados como Google acadêmico, PUBMED, SciELO, livros e portais. Além disso, os critérios de inclusão foram publicações feitas nos últimos 5 anos que se tratam das características da doença ou que analisavam os surtos periódicos ocorridos no sudeste brasileiro, como o de 2016/2017, que foi um grande surto de febre amarela no Brasil, em que uma possível causa foi a negligência governamental, uma vez que antes de 2017 a vacina era disponibilizada apenas para pessoas residentes ou visitantes de regiões endêmicas, como o território amazônico. Desse modo, foi observado que a febre amarela apesar de ser uma doença enzoótica (presente em determinadas localidades), provavelmente migrou para o sudeste a partir da região centro-oeste, uma vez que esta faz divisa com as duas áreas e por isso merece uma atenção redobrada da vigilância de saúde, pois assim é possível evitar possíveis surtos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Santos PHS, Barros RCS, Gomes KVG, Nery AA, Casotti CA. Prevalência de parasitoses intestinais e fatores associados em idosos. Rev bras geriatr gerontol. 2017;20(2):244-54.

Brasil. Ministério da Saúde, Doenças Infectocontagiosas é tema de nova oferta UNA-SUS, (2019); Disponível em <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/cursos-e-eventos/53824-doencas-infectocontagiosas-e-tema-de-novaofertaunasus#:~:text=As%20doen%C3%A7as%20infectocontagiosas%20s%

C3%A3o%20aquelas,agente%20intermedi%C3%A1rio%2C%

transmissor%20ou%20vetor>Acessado em:10/11/2020.

Escosteguy CC, Pereira AGL, Marques MRVE, Lima TRA, Galliez RM, Medronho RA. Yellow fever: profile of cases and factors associated with death in a hospital in the State of Rio de Janeiro, 2017-2018. Rev Saude Publica. 2019;53:89.

Cavalcante KRLJ, Tauil PL. Risco de reintrodução da febre amarela urbana no Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2017;26(3):617-20.

Brasil. Fundação Oswaldo Cruz, Conheça semelhanças e diferenças entre mosquitos transmissores da febre amarela, Maíra Menezes, IOC/FIOCRUZ 03/03/2017. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/conheca-semelhancas-e-diferencas-entre-mosquitos-transmissores-da-febre-amarela>. Acessado em: 20/10/2020

Brasil. Fundação Oswaldo Cruz, Macacos são sentinelas no enfrentamento da febre amarela, MARINA SARAIVA, IOC/FIOCRUZ 06/03/2018; Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/macacos-sao-sentinelas-no-enfrentamento-da-febre-amarela> Acessado em: 10/11/2020.

Benchimol JL. Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e a revolução pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ Editora UFRJ; 1999.

Freire FD. Febre Amarela: uma velha doença, mas com novos desafios; Conexão Ciência; 2018;13(1):79-86.

Brasil. Organização Pan-Americana da Saúde, Folha informativa febre amarela; janeiro de 2019. Disponível em <https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5578:folha-informativa-febre amarela&Itemid=875#:~:text=Em%20geral%2C%2090%25%20das%20pessoas, picadas%20de%20mosquitos%20nesse%20período.> Acessado em: 20/11/2020.

Varella AD. 2020, Febre Amarela; Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/febre-amarela/>. Acessado em: 19/11/2020.

Brasil. Sociedade Brasileira de Imunizações, Febre Amarela; 21/02/2020. Disponível em <https://familia.sbim.org.br/doencas/febre-amarela>. Acessado em: 19/11/2020.

Brasil. Ministério da Saúde, 2018; Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil – 2017/2018, Disponível em: <https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/outubro/08/Informe-FA.pdf>. Acessado em 20/11/2020.

Brasil. Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde, Informe Especial Febre Amarela no Brasil, (2017). Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/18/Informe-especial-COES-FA.pdf>. Acessado em: 20/10/2020.

Calado AFS, Paz FAN. Análise de perfil epidemiológico e incidência de febre amarela no Brasil. Res Soc Develop. 2020;9(3).

Brasil. Ministério da Saúde, 2019; Monitoramento do Período Sazonal da Febre Amarela Brasil – 2018/2019; Disponível em: <https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/janeiro/28/informe-FA-n.3-21jan19.pdf>. Acessado em: 18/11/2020

Rezende IM, Sachetto L, Mello EM, Alves PA, Iani FCM, Adelino TER et al. Persistence of Yellow fever virus outside the Amazon Basin, causing epidemics in Southeast Brazil, from 2016 to 2018. PLOS Negl Trop Dis. 2018;12(6):e0006538.

Publicado

2021-07-18

Como Citar

Gomes, C. A. R. de B., Bráulio, P. C. de A., Neves, J. G. N. T., Oliveira, F. S. L. de, Leite, D. G., Malheiro, D. R., & Santos, F. A. V. dos. (2021). Febre amarela: surtos recorrentes na região sudeste do Brasil, 2016 – 2020. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(8), 1260–1265. https://doi.org/10.21270/archi.v10i8.5251

Edição

Seção

Original Articles