Tendência da Prática de Automedicação entre Universitários do Curso de Odontologia na Universidade Brasil

Autores

  • Ana Paula Lopes Discente do curso de Odontologia, Universidade Brasil, 15600-000 Fernandópolis - SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6974-9007
  • Marcia Zauzar Modesto Tomba Discente do curso de Odontologia, Universidade Brasil, 15600-000 Fernandópolis - SP, Brasil
  • Leonardo Balduino Ferreira Discente do curso de Odontologia, Universidade Brasil, 15600-000 Fernandópolis - SP, Brasil
  • Luciana Estevam Simonato Professora Doutora do curso de Odontologia, Universidade Brasil, 15600-000 Fernandópolis - SP, Brasil
  • Rogério Rodrigo Ramos Professor Doutor do curso de Odontologia, Universidade Brasil, 15600-000 Fernandópolis - SP, Brasil https://orcid.org/0000-0003-1977-4172

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v11i2.5264

Palavras-chave:

Automedicação, Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos, Uso de Medicamentos

Resumo

A medicação é essencial quando utilizada de maneira correta para o tratamento de doenças, mas, quando a prática de consumir a medicação por conta própria para alívio de sinais e sintomas, sem orientações/informações adequadas, está ação é chamada de automedicação. O autoconsumo de medicamentos pode provocar efeitos adversos desde intoxicação até problemas mais graves que podem até levar à morte. Por esse motivo, esta pesquisa tem como objetivo investigar o comportamento de autoconsumo de medicamentos entre estudantes do curso de odontologia da Universidade Brasil. Este estudo abrangeu 385 acadêmicos, que responderam a um questionário de 20 perguntas gerado pelo Formulários Google. As questões versavam sobre o perfil da automedicação, onde 285 estudantes eram do sexo feminino, 173 alunos de 18 a 20 anos, 127 estavam no 3º semestre, 337 sem formação anterior e 214 solteiros. Desses alunos, 47% responderam que já haviam praticado a automedicação, em sua maioria (82,1%) por sentirem que não havia necessidade de procurar ajuda médica, 95,8% acreditavam que o hábito poderia trazer riscos à saúde. Dos medicamentos, 292 (75,8%) eram analgésicos e a principal causa foi cefaleia com 358 (93%) das respostas. 76,1% dos acadêmicos afirmaram que não praticam automedicação para dor de dente, os que praticam utilizavam dipirona em 81,9%, 79,8% disseram que resolvia a dor e 71,2% precisaram procurar ajuda profissional. Com isso, percebe-se muitos alunos que negligenciam a própria saúde e o conhecimento sobre os riscos, uma vez que o perigo da prática pode ser imperceptível, tão logo seja no longo prazo.

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Publicado

2021-10-18

Como Citar

Lopes, A. P., Tomba, M. Z. M., Ferreira, L. B., Simonato, L. E., & Ramos, R. R. (2021). Tendência da Prática de Automedicação entre Universitários do Curso de Odontologia na Universidade Brasil. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 11(2), 325–331. https://doi.org/10.21270/archi.v11i2.5264

Edição

Seção

Original Articles