Perfil das tenossinovites infecciosas em hospital terciário no Brasil

Autores

  • Dário Rocha Martins Médico Residente em Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, HC-FMRP-USP, Campus Monte Alegre, 14049-900 Ribeirão Preto – SP, Brasil
  • Fernanda Ruiz de Andrade Médica Assistente do Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, HC-FMRP-USP, Campus Monte Alegre, 14049-900 Ribeirão Preto – SP, Brasil
  • Luis Guilherme Rosifini Alves Rezende Médico Assistente do Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, HC-FMRP-USP, Campus Monte Alegre, 14049-900 Ribeirão Preto – SP, Brasil
  • Amanda Favaro Cagnolati Médica Assistente do Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, HC-FMRP-USP, Campus Monte Alegre, 14049-900 Ribeirão Preto – SP, Brasil
  • Luiz Garcia Mandarano Filho Médico Assistente do Programa de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, HC-FMRP-USP, Campus Monte Alegre, 14049-900 Ribeirão Preto – SP, Brasil
  • Nilton Mazzer Professor Titular e Chefe da Divisão de Cirurgia da Mão, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, HC-FMRP-USP, Campus Monte Alegre, 14049-900 Ribeirão Preto – SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i4.5389

Palavras-chave:

Tenossinovite, Infecção, Bactérias

Resumo

A tenossinovite piogênica é uma infecção da bainha do tendão flexor do dedo que pode resultar em necrose e aderência do tendão, perda de movimento, deformidade e, em último caso, acarretar perda do membro se o tratamento não for instituído rápido e adequadamente. O objetivo desse estudo é descrever o perfil epidemiológico e bacteriológico dos pacientes com o diagnóstico de tenossinovite infecciosa em um hospital terciário. Os dados foram coletados dos prontuários dos pacientes atendidos na instituição no período de janeiro de 2019 a junho de 2020 com o diagnóstico confirmado de tenossinovite infecciosa, e que tenham sido submetidos a tratamento clínico e cirúrgico. Os resultados encontrados foram: a prevalência de pacientes do sexo masculino, com média de 42 anos de idade, contaminados após ferimentos perfurocortantes. A bactéria mais encontrada foi Staphylococcus aureus e os resultados mais favoráveis foram nos pacientes que iniciaram o tratamento em menos de 72 horas do início dos sintomas. A suspeita clínica e o reconhecimento precoce do agente etiológico se mostraram fundamentais para minimizar as consequências potencialmente devastadoras do atraso no tratamento desta doença.

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Publicado

2021-04-09

Como Citar

Martins, D. R. ., Andrade, F. R. de ., Alves Rezende, L. G. R., Cagnolati, A. F. ., Mandarano Filho, L. G. ., & Mazzer, N. . (2021). Perfil das tenossinovites infecciosas em hospital terciário no Brasil. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(4), 554–558. https://doi.org/10.21270/archi.v10i4.5389

Edição

Seção

Original Articles