P-o21G - Importância do trabalho em equipe na promoção de saúde bucal ao paciente com desordens neurológicas. Relato de caso

Autores

  • MVH Pires
  • ASC Correia

Resumo

A saúde não é apenas ausência de patologia, mas sim o bem estar físico, mental e social do cidadão. Pessoas com deficiência, principalmente com desordens neurológicas, requerem um complexo aparato de cunho humano e estrutural a fim de terem garantidas as suas necessidades básicas tanto de saúde geral como bucal. Este relato de caso visa demonstrar a importância da promoção de saúde bucal em pacientes com desordens neurológicas, bem como os riscos de iatrogenias quando um método não é adequadamente utilizado. Paciente do sexo masculino, 35 anos, morador do Hospital Neurológico Ritinha Prates de Araçatuba, foi encaminhado por uma enfermeira relatando que apresentava “dente da frente mole”. Ao exame clínico foi observado o elemento 41 (incisivo central inferior esquerdo) com luxação lateral extensa, laceração gengival, e alto gral de mobilidade. O aspecto era de que o dente teria sido forçado para frente, o que provavelmente teria ocorrido pelo uso inadequado do abridor de boca de Molt durante a rotina de higiene oral estabelecida na Instituição. Imediatamente foi feita a anestesia local e a exodontia, em virtude da inviabilidade de manter o referido elemento dental. Simultaneamente foi observado que o elemento 42 (incisivo lateral inferior esquerdo), também apresentava um alto grau de mobilidade, sendo também removido. A equipe de enfermagem foi orientada em relação ao caso. A higiene bucal de pacientes dependentes é fundamental na manutenção da saúde geral, devendo ser realizada sob orientação do cirurgião-dentista, sendo um trabalho de equipe.

marcus.hungria@hotmail.com

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Pires, M., & Correia, A. (2013). P-o21G - Importância do trabalho em equipe na promoção de saúde bucal ao paciente com desordens neurológicas. Relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/556