Lesões mais Frequentes em Ossos Gnáticos Diagnosticadas no Serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Universidade do Estado do Amazonas entre 2012 e 2018

Autores

  • Bianca Oliveira Monteiro da Silva Acadêmica do curso de graduação em Odontologia, Escola Superior de Ciências da Saúde, Universidade do Estado do Amazonas-UEA, 69065-001 Manaus-AM, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6909-0775
  • Lioney Nobre Cabral Professor da Escola Superior de Ciências da Saúde, Universidade do Estado do Amazonas-UEA, 69065-001 Manaus-AM, Brasil Doutor em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM https://orcid.org/0000-0002-0505-4070

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v11i3.5586

Palavras-chave:

Patologia Bucal, Diagnóstico Bucal, Doenças Maxilomandibulares, Doenças da Boca

Resumo

Introdução: Os ossos gnáticos sustentam os dentes por meio do osso alveolar e estão em adaptação constante quanto à fisiologia presente no meio bucal. Essa dinâmica de complexidade histológica, funcional e anatômica proporciona a esses ossos a capacidade de desenvolver diversas patologias as quais cabem ao cirurgião dentista o diagnóstico. Objetivos: Reconhecer as lesões mais frequentes em ossos gnáticos diagnosticadas pelo Serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Universidade do Estado do Amazonas (SEPAT/UEA), um serviço público de referência no estado. Material e Método: Estudo de natureza epidemiológica analítica-quantitativa, no qual, por meio da análise dos laudos emitidos entre 2012 e 2018 pelo SEPAT/UEA, informações como a patologia e grupos de patologias mais frequentes, faixa etária, sexo e localização anatômica foram recolhidas e agrupadas em tabelas e gráficos. Resultados: Os cistos representaram 35,35% dos casos, doenças da polpa/periápice 33,77% e neoplasias odontogênicas 18,73%. A mandíbula foi mais acometida (57%), no gênero feminino houveram mais casos (55,58%) e a faixa etária mais atingida foi de 18 a 39 anos (36,47%). Conclusão: São necessárias as correlações clínicas para que o patologista possa dar um diagnóstico mais preciso, pois histopatologicamente algumas lesões chegam próximo de serem idênticas, contudo, com a análise dos resultados, pôde-se perceber que mesmo com suas peculiaridades, o Estado segue a linha de outros estados do Brasil, alterando a ordem de colocação do ranking mas as patologias mais frequentes estão presentes também no Amazonas.

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Publicado

2021-11-04

Como Citar

Monteiro da Silva, B. O., & Cabral, L. N. (2021). Lesões mais Frequentes em Ossos Gnáticos Diagnosticadas no Serviço de Patologia Oral e Maxilofacial da Universidade do Estado do Amazonas entre 2012 e 2018. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 11(3), 388–392. https://doi.org/10.21270/archi.v11i3.5586

Edição

Seção

Original Articles