Comparação de Casos Diagnosticados com o Grau de Conhecimento dos Estudantes de Odontologia do Centro Universitário de Adamantina sobre o Câncer Bucal
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v11i3.5710Palavras-chave:
Câncer Bucal, Estudantes de Odontologia, Neoplasias Bucais, Atitudes e Prática em SaúdeResumo
O câncer bucal permanece, apesar dos avanços, como um problema de Saúde Pública mundial. Para que o prognóstico seja favorável, a lesão deve ser identificada em estágio inicial, levando em consideração suas características clínicas. O presente trabalho objetivou analisar casos clínicos de pacientes acometidos pelo Carcinoma Espinocelular e comparar o grau de conhecimento dos graduandos de Odontologia frente a um diagnóstico de câncer oral. Foi investigada história clínica de prontuários de pacientes com este diagnóstico, respeitando a sua identidade, e realizado um questionário com estudantes para comparar o grau de conhecimento com as características inerentes da nossa região em relação ao câncer bucal. Os resultados obtidos vão de acordo com os artigos estudados, levando em consideração que o Câncer atinge, geralmente, homens entre 40 a 80 anos, que possuem o hábito de beber e fumar. A área mais acometida foi língua, com lesões ulceradas e irregulares em fumantes. O conhecimento dos estudantes de Odontologia foi satisfatório, de acordo com as características clínicas encontradas nos casos estudados. Conclui-se que diagnosticar o câncer oral em estágio precoce é o meio mais efetivo de reduzir a morbidade, dificuldade e extensão do tratamento. Desse modo, o estudo visou relatar o quão importante é o Cirurgião Dentista no conhecimento clínico da lesão, já que esse pode ser o primeiro profissional a se deparar com essa doença. Ações de saúde pública também são indispensáveis para alertar a população sobre os fatores de risco que acarretam o aparecimento da doença.
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