P-o53PG - Ratas ovarectomizadas tratadas com NAF apresentam resistência à insulina

Autores

  • MLS Coutinho
  • RCA Nunes
  • MOS Mota
  • FY Chiba
  • NR Alves
  • MLP Salzedas
  • DH Sumida

Resumo

A secreção de insulina e a sensibilidade à insulina desempenham importante papel na homeostase da glicose. O desajuste destes fatores pode prejudicar a secreção e a ação da insulina, o que leva a hiperglicemia. A atividade do receptor de insulina é importante para a ação insulínica. Há aproximadamente 40 anos que o fluoreto de sódio tem sido utilizado como terapia para osteoporose pós-menopausa. A osteoporose é uma das “epidemias” contemporâneas devido ao rápido envelhecimento populacional acompanhado de mudanças de hábitos de vida. A Organização Mundial da Saúde reconhece a osteoporose como um problema de saúde pública, principalmente em mulheres. Sabendo-se que o fluoreto pode alterar o metabolismo e interferir na sinalização insulínica, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do NaF sobre a sensibilidade insulínica em ratas ovarectomizadas (OVX).Foram utilizados ratas de dois meses ovarectomizadas e tratadas com 50 mg/L de NaF em água de beber durante 42 dias. Após este período, as ratas foram anestesiadas (tiopental 3%) e coletou-se o sangue para avaliar a insulinemia, glicemia e HOMA-IR. A insulinemia foi maior (p<0,05) em ratas OVX (18.84 ± 1.750 mIU/mL) quando comparadas ao controle (10.83 ± 2.118 mIU/mL). Não houve diferença na concentração de glicemia entre os grupos. Observou-se também que o HOMA-IR foi significativamente maior em ratas OVX (5.622 ± 0.5164), quando comparado ao grupo controle (3.309 ± 0.6473). Conclui-se o tratamento com NaF promove resistência insulínica em ratas OVX.

Apoio financeiro: CAPES

nunes.rca@gmail.com

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-12-31

Como Citar

Coutinho, M., Nunes, R., Mota, M., Chiba, F., Alves, N., Salzedas, M., & Sumida, D. (2013). P-o53PG - Ratas ovarectomizadas tratadas com NAF apresentam resistência à insulina. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/589