P-o65G - Diferenciando queratoacantoma e carcinoma espinocelular

Autores

  • CA Dias
  • FBDJ Boos
  • JZ Coléte
  • GB Francisconi
  • VC Veltrini
  • E Hochuli Vieira
  • IR Garcia Junior

Resumo

A denominação queratoacantoma foi empregada primeiramente por Rook, Winster (1950), descrevendo o curso clínico e histológico da lesão. Historicamente, esta entidade tem sido incluída como sinônimo de carcinoma espinocelular com cura própria.É definida como uma neoplasia epitelial benigna de crescimento rápido, originária da porção superior da glândula sebácea do folículo piloso. Clinicamente apresenta-se como um nódulo exofítico, crateriforme, com tampão queratótico central pequeno, geralmente não excedendo 1,5 cm de diâmetro, firme, recoberto por epitélio normal de crescimento rápido. No lábio inferior faz-se necessário realizar o diagnóstico diferencial do carcinoma espinocelular, já que esta é uma área de grande prevalência desta patologia e que o queratoacantoma apresenta uma forte semelhança clínica e histopatológica com o mesmo. O queratoacantoma requer biópsia excisional ou incisional profunda, com inclusão do epitélio adjacente clinicamente normal. Como forma de tratamento a excisão cirúrgica apresenta melhores resultados estéticos quando comparada a uma possível regressão espontânea desta. O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de um paciente de 53 anos, leucoderma que apresentava um nódulo solitário bem circunscrito, localizado em lábio inferior, onde foi realizada uma biópsia incisional. Após o diagnóstico histopatológico foi realizada a remoção total da lesão. Os autores discutem a etiologia, características clínicas e histológicas e ainda o diagnóstico diferencial do carcinoma espinocelular e as possíveis formas de tratamento.

camila_6892@hotmail.com

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Publicado

2014-01-01

Como Citar

Dias, C., Boos, F., Coléte, J., Francisconi, G., Veltrini, V., Hochuli Vieira, E., & Garcia Junior, I. (2014). P-o65G - Diferenciando queratoacantoma e carcinoma espinocelular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/601