P-o67G - Hábito bucal deletério - onicofagia em paciente portador de deficiência intelectual: relato de caso clínico
Resumo
A onicofagia é uma doença caracterizada por decorrentes injúrias abaixo da unha (leito ungueal). O ato de roer as unhas já é considerado como autodestruição, mas a onicofagia é a forma mais agressiva, sendo encontrada entre crianças e adultos, também em pacientes portadores de deficiência, como relata o caso. O ato de roer unhas pode manifestar-se como alívio da ansiedade, solidão e insegurança. O propósito deste trabalho está relacionado com o entendimento no tratamento da paciente, tal como a retomada de funções linguais e dentais comprometidas, a má oclusão que prejudica principalmente a mastigação e, consequentemente, a digestão. Outro fator a ser observado é a alteração do tônus muscular da língua que pode aparecer associado, principalmente, aos desvios na articulação dos fonemas linguodentais. O trabalho de reeducação é realizado em paralelo com um ortodontista juntamente com a terapia fonoaudiológica. A paciente E.C.S, com 10 anos de idade, assistida no CAOE, portadora de deficiência intelectual leve apresenta hábito de roer as unhas das mãos e dos pés. Devido ao hábito de onicofagia, a paciente apresenta diversas complicações: projeta a mandíbula para o lado, possui mordida aberta anterior e problemas de oclusão, seu tônus muscular lingual e labial está comprometido, além do evidente atraso na linguagem. O tratamento precoce é essencial para devolver as funções do sistema estomatognático, se não o tratamento futuro será mais invasivo e somente com ortodontia e cirurgia ortognática. É necessário que seja feita uma orientação aos pais para evitar tais sequelas.cah__loureiro@hotmail.com
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Publicado
2014-01-01
Como Citar
Loureiro, C., Ferreira, N., Zito, A., Teixeira, A., Ferreira, A., & Carneiro, D. (2014). P-o67G - Hábito bucal deletério - onicofagia em paciente portador de deficiência intelectual: relato de caso clínico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/603