Estratégia de Ensino em Suporte Básico de Vida Através da Produção de Vídeos de Simulação: Uma Experiência Didático-Pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v13i1.6289Palavras-chave:
Suporte Básico de Vida, Metodologias Ativas de Aprendizagem, Educação MédicaResumo
Objetivo: O presente trabalho relata uma experiência didático-pedagógica em que os alunos foram incentivados a produzir vídeos de simulação abordando quatro temáticas relacionadas ao Suporte Básico de Vida (SBV): suporte em adultos, em bebês e crianças, e obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) em adultos e crianças ou bebês. Relato de Experiência: A experiência ocorreu na disciplina de Habilidades e Atitudes Médicas II na Afya Faculdade de Ciências Médicas de Bragança, Bragança-PA. Os alunos foram organizados em grupos e orientados sobre os protocolos de SBV, tanto teóricos quanto práticos. Em seguida, tiveram a tarefa de criar roteiros para os vídeos, que abordaram as temáticas propostas. Cada vídeo teve um limite de 10 minutos. Todos os alunos participaram ativamente na elaboração dos roteiros e atuaram como socorristas e pacientes, com suporte contínuo dos docentes. Ao dialogar com os alunos sobre a experiência, ficou patente o impacto positivo do trabalho em equipe e da vivência dos papéis de socorrista e paciente. Este feedback enriquecedor não apenas valida a eficácia da estratégia de ensino adotada, mas também aponta para a relevância de estratégias pedagógicas inovadoras que fomentem a participação ativa dos alunos. Considerações Finais: A implementação da produção de vídeos de simulação revelou-se uma estratégia de ensino altamente eficaz para o SBV. O alto engajamento dos alunos na elaboração e atuação nos vídeos fortaleceu a aprendizagem e consolidação dos conhecimentos adquiridos. Além disso, os vídeos produzidos agora servem como valioso material didático para futuras turmas. Esta abordagem inovadora na formação de habilidades médicas proporcionou uma aprendizagem autêntica e contextualizada, preparando os alunos de forma mais efetiva para situações reais de emergência.
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