Arteterapia no contexto hospitalar:a dobradura como recurso de humanização
Resumo
Autores deste projeto vinculados a Universidade Paulista e a Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba consideraram a promoção de saúde, proporcionar e reformular as concepções do adoecer, encontrando respaldo com a literatura de Silva et al (2013) de recriar modos de pensar e estar no mundo. Neste sentido, a sala de espera é um local que emerge diferentes demandas psicológicas que devem ser atentadas. Para tanto, as aplicações destas oficinas colaboram com a redução da ansiedade que desfavorece o tratamento em que enfrenta, alicerçando-se na Política Nacional de Humanização (PNH). Autores como Medeiros e Branco (2008), Alberto et al. (2011) discorrem sobre os benefícios da dobradura em papel (origami) sob olhar arteterapêutico referindo-se a melhora geral do paciente em relação a sua saúde. Objetivos: Reduzir o sofrimento psíquico diante do adoecer e da hospitalização, proporcionando melhor qualidade de vida durante o tratamento com um trabalho focado no período de espera. Métodos: Encontros grupais quinzenais para atender pacientes oncológicos, crianças, insuficientes renais crônicos e acompanhantes confeccionando móbiles de dobradura. Resultados: Foi transformada a ociosidade da sala de espera visando a humanização do contexto hospitalar diante do tratamento, bem como redução da ansiedade ao trabalhar sentimentos em interface com a saúde. Conclusão: Considerando que as atividades ainda estão em desenvolvimento, nota-se a importância em dar continuidade ao projeto por favorecer demandas psicológicas em interface com a doença e prognóstico.Descritores: Ansiedade, Hospitalização, Humanização.
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Publicado
2014-10-03
Como Citar
Ivae, T., Ohto, P., & Lopes, L. (2014). Arteterapia no contexto hospitalar:a dobradura como recurso de humanização. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/727
Edição
Seção
Ciências Básicas