Perfil de consumo de medicamentos na paralisia cerebral atáxica

Autores

  • L Sauvesuk
  • GTVR Arcangelo
  • RY Kanda
  • ARA Zito
  • MLR Câmara
  • AL Bombonatti
  • MO Santos
  • NSP Ferreira

Resumo

Paralisia Cerebral é uma sequela de uma agressão encefálica, que se caracteriza, primordialmente, por um transtorno persistente, mas não invariável, do tono, da postura e do movimento, que aparece na primeira infância. Na classificação baseada em aspectos anatômicos e clínicos, destacamos a paralisia cerebral atáxica, que ocorre em cerca de 10% das crianças, onde se encontram importantes alterações do equilíbrio e da coordenação motora, associadas à hipotonia muscular nítida. O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil de consumo dos medicamentos dos pacientes portadores de paralisia cerebral atáxica que são acompanhados pelo Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE) considerada uma Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba (FOA) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), onde recebem assistência médica e odontológica, com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudióloga, equipe odontológica, enfermagem e equipe médica. No banco de dados do CAOE constam 23 pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral atáxica. Por meio das informações contidas nos prontuários dos pacientes elaboramos o perfil de consumo dos medicamentos. Neste grupo de 23 pacientes, 11 não utilizam nenhuma medicação e 12 pacientes utilizam fármacos pertencentes ao grupo dos anticonvulsivantes como carbamazepina, clonazepam, fenobarbital, topiramato e valproato de sódio.

Descritores: Paralisia Cerebral, Anticonvulsivante, Ataxia.

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Publicado

2014-10-04

Como Citar

Sauvesuk, L., Arcangelo, G., Kanda, R., Zito, A., Câmara, M., Bombonatti, A., Santos, M., & Ferreira, N. (2014). Perfil de consumo de medicamentos na paralisia cerebral atáxica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/737