Perfil de consumo de medicamentos na paralisia cerebral discinética

Autores

  • L Sauvesuk
  • RY Kanda
  • GTVR Arcangelo
  • ARA Zito
  • MLR Câmara
  • AL Bombonatti
  • MO Santos
  • NSP Ferreira

Resumo

A paralisia cerebral congrega um grupo de afecções permanentes do sistema nervoso central sem caráter progressivo e de instalação no período neonatal. A Paralisia cerebral apresenta várias formas clínicas, sendo que a discinesia é atualmente a mais rara, pois se manifesta através de movimentos involuntários, sobretudo distonias axiais e/ou movimentos córeo-atetóides das extremidades. O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil de consumo dos medicamentos dos pacientes portadores de paralisia cerebral discinética que são acompanhados pelo Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE) considerada uma Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba (FOA) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), onde recebem assistência médica e odontológica. No banco de dados do CAOE constam 56 pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral discinética. Por meio das informações contidas nos prontuários dos pacientes elaboramos o perfil de consumo dos medicamentos. Neste grupo de 56 pacientes, 32 não utilizam nenhuma medicação e 24 utilizam, sendo que os fármacos mais utilizados pertencem ao grupo dos anticonvulsivantes, em segundo lugar os neurolépticos, em terceiro lugar os antipsicóticos empatados com os antidepressivos. No entanto, também há outros medicamentos diversos para tratamento de hipertensão, alergia, síndrome parkinsonina e baclofeno (agente autonômico e antiespástico).

Descritores: Paralisia Cerebral, Anticonvulsivante, Discinesia.

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Publicado

2014-10-04

Como Citar

Sauvesuk, L., Kanda, R., Arcangelo, G., Zito, A., Câmara, M., Bombonatti, A., Santos, M., & Ferreira, N. (2014). Perfil de consumo de medicamentos na paralisia cerebral discinética. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/738