Perfil de consumo de medicamentos na paralisia cerebral discinética e atáxica

Autores

  • L Sauvesuk
  • GTVR Arcangelo
  • RY Kanda
  • ARA Zito
  • MLR Câmara
  • AL Bombonatti
  • MO Santos
  • NSP Ferreira

Resumo

Paralisia Cerebral definida encefalopatia crônica não progressiva, apresenta alterações de tônus e postura sendo persistentes mutáveis e acometem o encéfalo imaturo. A Paralisia cerebral discinética ocorre em cerca de 20% das crianças com paralisia cerebral. Pode estar associada com surdez, disartria, sialorréia e convulsões. A paralisia atáxica, acomete cerca de 10% das crianças com paralisia cerebral; caracterizada por alterações clínicas do tônus muscular e no tipo de desordem do movimento. O presente estudo teve por objetivo comparar o perfil de consumo dos medicamentos na paralisia discinética com a paralisia atáxica dos pacientes acompanhados pelo Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE), Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba (FOA) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), onde recebem assistência multidisciplinar entre elas médica e odontológica. No banco de dados do CAOE constam 56 pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral discinética e 23 pacientes com diagnóstico de paralisia cerebral atáxica. Por meio do banco de dados montamos o perfil de consumo e detectamos que na paralisia discinética o grupo de fármacos mais utilizados pertence aos anticonvulsivantes, em segundo lugar os neurolépticos, em terceiro lugar os antipsicóticos empatados com os antidepressivos, e de forma menos significativa outros medicamentos diversos. No entanto, na paralisia atáxica utilizou-se exclusivamente os medicamentos anticonvulsivantes.

Descritores: Paralisia Cerebral, Ataxia, Discinesia.

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Publicado

2014-10-06

Como Citar

Sauvesuk, L., Arcangelo, G., Kanda, R., Zito, A., Câmara, M., Bombonatti, A., Santos, M., & Ferreira, N. (2014). Perfil de consumo de medicamentos na paralisia cerebral discinética e atáxica. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/745