Aspectos neurocientíficos da epilepsia

Autores

  • MLG Ramires

Resumo

O tema Epilepsia ainda é cercado de incertezas, carência de pesquisas, estudos mais dirigidos e dificuldade de experimentos em função de sua especificidade. Há a necessidade de maior conhecimento sobre o tema principalmente entre a classe médica e outros profissionais da saúde, bem como as formas de atendimento e cuidados ao público acometido. Têm o presente trabalho como objetivo principal esclarecer os mecanismos neurológicos dos diversos tipos de crises convulsivas, suas consequências e as formas de tratamento medicamentoso e cirúrgico. Para tal realizou-se pesquisa bibliográfica e também observação de pacientes durante as crises parciais e generalizadas em vídeos, bem como entrevista a médicos neurologistas. Concluiu-se que as crises epilépticas situam-se entre os mais dramáticos exemplos de comportamento elétrico coletivo do Sistema Nervoso Central. O padrão clínico característico de crises parciais e crises generalizadas pode ser atribuído a padrões nitidamente diferentes de atividade de neurônios corticais. Estudos de crises parciais revela uma série de eventos desde a atividade de neurônios no foco da crise até a sincronização e subsequente alastramento da atividade epileptiforme por todo o córtex. A perda gradual de inibição circundante Gaba-érgica é crítica para as etapas iniciais da progressão. Supôs-se que as crises generalizadas decorrem da atividade nos circuitos talamocorticais, combinada com uma anormalidade geral na excitabilidade de membrana de todos os neurônios corticais. Concluiu-se com o trabalho que a descoberta de vários genes associados com a epilepsia fornece a perspectiva e um melhor entendimento dos mecanismos de crises generalizadas, bem como a necessidade do uso de fármacos adequados para cada tipo de crise.

Descritores: Epilepsia, Convulsão, Neurônio.

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Publicado

2014-10-04

Como Citar

Ramires, M. (2014). Aspectos neurocientíficos da epilepsia. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/748