Conduta clínica para incisivo superior impactado em paciente odontopediátrico:relato de caso

Autores

  • GP Nunes
  • FMC Gonçalves
  • M Danelon
  • ACB Delbem

Resumo

Na dentição decídua podem ocorrer algumas alterações que interferem no processo da erupção dentária dos elementos permanentes. Como conduta clínica, normalmente é realizada a ulectomia, na qual consiste da exérese dos tecidos que revestem a face incisal/oclusal da coroa dentária de um dente não irrompido de forma a permitir a erupção do mesmo. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo masculino, sete anos de idade, compareceu a Clinica de Odontopediatria (UNESP), acompanhado de sua mãe. Durante a anamnese, a mesma relatou que estava preocupada, pois, o “dente da frente ainda não havia nascido. Ao exame clínico intra-oral observou-se ausência do dente 11. Imediatamente realizou-se exame radiográfico para confirmar a presença do mesmo, observando-se que ele encontrava-se na área intra-óssea. Ao constatar que havia o elemento permanente, como conduta clínica, a equipe optou por realizar a ulectomia, principalmente por tratar-se de uma técnica cirúrgica simples e pouco invasiva. Após a realização da técnica através de uma incisão em elipse, foi possível observar a região incisal do dente 11. Foi realizado um acompanhamento clínico de sete e quinze dias para observação do processo de erupção do dente, demonstrando o sucesso da técnica. O paciente continua em observação clínica e radiográfica. Conclusões:  Nos casos de impactações de incisivos, há a necessidade de estabelecer a relação com seu fator etiológico para um planejamento correto. A conduta foi realizar a ulectomia e aguardar a erupção natural do dente impactado, facilitando o procedimento.

Descritores: Dente Não Erupcionado, Diagnóstico, Terapêutica.

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Publicado

2014-10-05

Como Citar

Nunes, G., Gonçalves, F., Danelon, M., & Delbem, A. (2014). Conduta clínica para incisivo superior impactado em paciente odontopediátrico:relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/753