Consumo de Goji Berry (Lycium Barbarum) e os efeitos sobre o hemograma e bem-estar em mulheres

Autores

  • SR Jurado
  • BC Leão
  • GS Ferreira
  • LPO França
  • ALM Araújo
  • HS Oliveira

Resumo

A goji berry apresenta uma gama de atividades biológicas, incluindo neuroproteção, aumento da resistência física, bem-estar, controle glicêmico em diabéticos, atividade antitumoral e antioxidante. O estudo objetivou avaliar os efeitos do consumo de goji berry sobre o hemograma e bem-estar em mulheres. Foram selecionadas 20 participantes do sexo feminino, entre 18 a 50 anos de idade, as quais consumiram 40 gramas de goji berry desidratada durante 15 dias. Foram avaliados os dados antropométricos e a pressão arterial das participantes e coletadas amostras sanguíneas para o hemograma. Os dados foram tratados mediante estatística descritiva. Houve uma redução significativa da circunferência abdominal (95,1±2,6 versus 91,8±2,9 cm), LDL (156,7±24,2 versus 109,2±17,0 mg/dl), glicemia (89,9±3,4 versus  85,0±2,8 mg/dl), pressão arterial tanto sistólica (120,0±2,5 versus 111,5±2,7 mmHg) quanto diastólica (83,5±2,7 versus75,0±3,0 mmHg). As participantes também relataram aumento da diurese (85%), regulação intestinal (80%), sensação de maior disposição para realizar as tarefas diárias (75%), diminuição da ansiedade (75%), bem-estar (70%), tranquilidade (70%), melhora do sono (55%), aumento da concentração nas atividades intelectuais (45%), felicidade (45%) e diminuição de dores musculares e ósseas (45%). Os efeitos de bem-estar, tranquilidade e felicidade atribuídos à goji devem-se, possivelmente, ao triptofano e, a redução do LDL ou “colesterol ruim”, ao ácido linoléico, ambos presente na fruta.

Descritores: Alimento Funcional, Triptofano, Ácido Linoléico.

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Publicado

2014-10-05

Como Citar

Jurado, S., Leão, B., Ferreira, G., França, L., Araújo, A., & Oliveira, H. (2014). Consumo de Goji Berry (Lycium Barbarum) e os efeitos sobre o hemograma e bem-estar em mulheres. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/754