Exercícios resistidos como estratégia para aumento da reserva funcional em idosos sedentários: revisão de literatura

Autores

  • Karina Cordeiro Prudenciatto
  • Edivaldo José Miranda
  • Lucas Risseti Delbim
  • Marcelo Studart Hunger
  • Anderson Martelli

Resumo

Nas últimas décadas foi possível observar um aumento da população de idosos no Brasil e no mundo. Esse crescimento tem incitado maiores cuidados como a prática dos exercícios resistidos (ER) junto a esses indivíduos para uma vida mais saudável. A presente revisão faz uma abordagem sobre a importância dos ER como estratégias para aumentar a reserva funcional dos idosos sedentários, afim de que os mesmos possam prevenir e combater os declínios físicos apresentados nesse período da vida e que os permitam desfrutar de todos os momentos com mais autonomia. Os benefícios da prática dos ER são notórios na terceira idade, sendo um meio de diminuir, retardar ou mesmo reverter a perda da capacidade funcional e torna-se um aliado na melhora das capacidades físicas: força, potência, resistência e flexibilidade, prevenindo e reduzindo a tendência de quedas nos idosos favorecendo uma melhora de sua qualidade de vida. Desta forma, torna-se necessário que os métodos de promoção em saúde sejam maximizados com a finalidade de obter um envelhecimento saudável e não só duradouro.

Descritores: Idoso; Educação Física e Treinamento; Qualidade de Vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Mazo GZ, Lopes MA, Benedetti TB Atividade física e o idoso: concepção gerontológica. 3a ed. Porto Alegre: Sulina, 2009.

Cardoso AF. Particularidades dos idosos: uma revisão sobre a fisiologia do envelhecimento. EFDeportes.com (Online) [Internet] 2009;13(130) Disponível em: http://www.efdeportes.com /efd130/ idosos-uma-revisao-sobre-a-fisiologia-do-envelhecimento.htm

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Síntese de Indicadores Sociais Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira. Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais - Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica. Rio de Janeiro. 2010; (27).

Organização Mundial da Saúde. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Tradução Suzana Gontijo. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Síntese de Indicadores Sociais Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira. Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais - Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica. Rio de Janeiro. 2010; (27).

Alves JGB, Alves RV, Costa MC, Mota J. Aptidão física relacionada à saúde de idosos: influência da hidroginástica. Rev Bras Med Esporte. 2004; 10(1):31-7.

García JMS, Sánchez ELC, Alejandro GADS, González YE, Piles ST. Influência de um programa de treinamento em circuito sobre a condição física saudável e a qualidade de vida de mulheres sedentárias com mais de 70 anos. Condicionamento de idosos. Fit Perf J. 2007;6(1):14-9.

Clark CB, Manini TM. Functional consequences of sarcopenia and dynapenia in the elderly. Curr Opin Clin Nutr Metab Care.2010;13(3):271-6.

Narici MV, Maganaris CN, Reeves ND, Capodaglio P. Effect of aging on human muscle architecture. J Appl Physiol. 2003;95(6):2229-34.

Bento PCB, Pereira G, Ugrinowitsch C, Rodacki ALF. Peak torque and rate of torque development in elderly with and without fall history. Clin Biomech. 2010; 25(5):450-4.

Alencar NA, Bezerra JCP, Dantas EHM. Avaliação dos níveis de atividade física, autonomia funcional e qualidade de vida de idosas integrantes do programa de saúde da família. Fit Perf J. 2009;8(5):315-21.

Dantas EHM, Vale RGS. Atividade física e envelhecimento saudável. Rio de Janeiro: Shape, 2008.

Ministério DA Saúde. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/ 2013/10/prática-de-exercicios-fisicos-por-idosos-reduz-ida-ao-medico> Acesso março de 2015.

Siqueira FV, Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Vieira V, Hallal PC. Prevalência de quedas em idosos e fatores associados. Rev Saúde Publica. 2007;41(5):749-56.

Silva VF, Matsuura C. Efeitos da prática regular de atividade física sobre o estado cognitivo e a prevenção de quedas em idosos. Fit Perf J. 2002;1(3):39-45.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Sobre as condições dos idosos: indicadores selecionados. 2009. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/indic_sociosaude/2009/com_sobre.pdf> Acesso 20 abr 2014.

Pitanga FJG, Lessa I. Prevalência e fatores associados ao sedentarismo no lazer em adultos. Cad Saude Pública. 2005;21(3):870-7.

Gualano B, Tinucci T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Rev bras Educ Fís Esporte. 2011;25(n esp):37-43.

Rodrigues AJD. Os benefícios da prática regular de exercícios físicos como contribuição para qualidade de vida. [monografia], Porto Velho: Curso de Educação Física, Universidade Federal de Rondônia, 2013.

Monteiro A. Desciptive epidemiology of leisure-time physical activity in Brazil. Pan.Am. J. Public Health. 2004; 14(4):246-54.

Martelli A. Aspectos fisiopatológicos da aterosclerose e a atividade física regular como método não farmacológico no seu controle. Rev Saude Desenv Hum. 2014;2(1):41-52.

Craven R, Hirnle CJ. Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função Humanas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

Dias JMD, Dias RC, Garcia PA, Santos P, Zampa CCA. Estudo da relação entre função muscular, mobilidade funcional e nível de atividade física em idosos comunitários. Rev bras fisioter. 2011:15(1):15-22

Lopes CDC, Magalhães RA, Hunger MS, Martelli A. Treinamento de força e terceira idade: componentes básicos para autonomia Arch Health Invest. 2015; 4(1):37-44.

Ciolac EG. Exercise training as a preventive tool for age-related disorders: a brief review. Clinics. 2013; 68(2):710-7.

Vieira LCR, Sousa DS, Silva LFG, Souza AES. Considerações sobre os mecanismos moleculares da sarcopenia associados ao estresse oxidativo no processo de envelhecimento humano. EFDeportes.com (Online) [Internet] 2010;15(147) Disponível em: http://www.efdeportes.com/ efd147/ mecanismos-moleculares-da-sarcopenia.htm

Bacellar S, Daniel F, Dantas E, Gian T, Vale R. Effects of a Physical Activity Program on Static Balance and Functional Autonomy in Elderly Women. Maced J Med Sci. 2010;15(3):1-6.

Bellew JW, Panwitz BL, Peterson L, Brock MC, Olson KE, Staples WH. Effect of acute fatigue of the hip abductors on control of balance in young and older women. Arch Phys Med Rehabil. 2009;90(7):1170-5.

Borges LL, Menezes LR, Santos FV. Correlação entre três instrumentos de avaliação para risco de quedas em idosos. Fisioter mov. 2013;26(4):883-94.

Henry C, Varakamin C, Webster GJA. Comparison of physical activity levels in two contrasting elderly populations in Thailand. Am J Human Biol. 2001;13(3):310-5.

Brouwer BJ, Walker C, Rydahl SJ, Culham EG. Reducing fear of falling in seniors through education and activity programs: a randomized trial. J Am Geriatr Soc. 2003;51(6):829-34.

Favretto C, Gonçalves MP, Meereis ECW, Mota CB. Influência da hidrocinesioterapia no equilíbrio postural de idosas institucionalizadas. Motriz. 2013; 19(2):269-277.

Silva GG, Uma vivência com idosos ativos. [Trabalho de conclusão de curso], Campina Grande: Licenciatura em Educação Física, Universidade Estadual da Paraiba, 2014.

Parahyba MI, Crespo CD. Diferenciais sócio demográficos na incapacidade funcional dos idosos no Brasil: uma analise de informações do censo demográfico. XVI Encontro Nacional de estudos Populacionais, ABEP, Caxambu-MG –Brasil, p. 01-12, setembro/ outubro, 2008.

Cecilio LCO, Ramos LR, Reboucas M. O que há de novo em ser velho. Saude Soc. 2013; 22(4):1226-35.

Graeff B. Envelhecimento, velhice e saúde: transformando o invisível em visível. Rev Dir Sanit. 2014;15(1):77-82.

Borges GF, BenedettI TRB, Farias SF. Atividade física habitual e capacidade funcional percebida de idosas do Sul do Brasil. Pensar Prat. 2011;14(1):1-11.

Beretta ALRZ, Grande AJ, Ralo JM, Silva V. Quanto mais atividade física melhor? Diagn Tratamento. 2014;19(2):68-73.

Organização Mundial da Saúde. Atividade física. Folha informativa n. 385. 2014. Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs385/en/> Acesso 4 de mar 2014.

Fernandes BLV. Atividade Física no processo de envelhecimento. Revista Portal de Divulgação, 2014;4(40):46-8.

Incarbone O. Melhor Idade. Revista Viver Nutrilite Brasil. 2007; 3(11).

Mechling H, Netz Y. Aging and inactivity-capitalizing on the protective effect of planned physical activity in old age. Eur Rev Aging Phys Activity. 2009; 6:89-97.

American College of Sports Medicine. Exercise and Physical Activity .for Older Adults. Med Sci Sports Exerc. 2009; 41(7):1510-30.

Kopiler DA. Atividade Física na terceira idade. Rev Bras Med Esp. 1997; 3(4):108-12.

Câmara LC, Santarém JM, Filho W J. Atualização de conhecimentos sobre a prática de exercícios resistidos por indivíduos idosos. Acta Fisiatr, 2008; 15(4):257-62.

Faria IGSR, Rodrigues TS. Exercício resistido: Na saúde, na doença e no envelhecimento. Lins–SP, 2009.

Habib ALCM, Caldas CP. O trabalho de consciência corporal humanizado em idosos com transtorno cognitivo. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2008; 11(1):117-28.

Dutra MC, Hessel M, Moraes LC, Ribeiro AO, Schonman IL, Silva DR, Zaniboni GD. Efetividade dos exercícios resistidos nas funções cognitivas de idosos. Coleção Pesquisa em Educação Física, 2013;12(1):79-88.

Martelli A. Alterações Cerebrais e os Efeitos do Exercício Físico no Melhoramento Cognitivo dos Portadores da Doença de Alzheimer. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano. 2013; 1(1):49-60.

Albuquerque VLM, Braid LMC, Lima DLF, Moura PM, Pinheiro MHNP. Treinamento em idosos, através da musculação, para ganho de força nos membros inferiores. Coleção Pesquisa em Educação Física, 2007;6(2):403-8.

Rikli RE, Jones CJ. Development and validation of criterion-referenced clinically relevant fitness standards for maintaining physical independence in later years. Gerontologist. 2013;53(2):255-67.

Ternes M, Zabot AF. Treinamento Resistido para Idosos Saudáveis. [Trabalho de Conclusão de Curso], Palhoça: Curso de Fisioterapia. Universidade do Sul de Santa Catarina, 2009.

Comaru T, Gonçalves MG, Padoin PG, Silva AMV. Análise comparativa entre idosos praticantes de exercício físico e sedentários quanto ao risco de quedas. O Mundo da Saúde, São Paulo, 2010.

American College Of Sports Medicine. Exercise and hypertension. Med Sci Sports Exerc. 2004; 36(3):533-53.

Polito MD, Farinatti PT. Respostas da frequência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto ao exercício contra-resistência: uma revisão de literatura. Rev Port Ciências Desp. 2003;3(1):79-91.

Pollock ML, Franklin BA, Balady GJ, Chaitman BL Fleg JL, Fletcher B. AHA Science Advisory. Resistance exercise in individuals with and without cardiovascular disease: benefits, rationale, safety, and prescription: An advisory from the Committee on Exercise, Rehabilitation, and Prevention, Council on Clinical Cardiology, American Heart Association; Position paper endorsed by the American College of Sports Medicine. Circulation. 2000;101(7):828-33.

Verrill DE, Ribisl PM. Resistive exercise training in cardiacre habilitation. Sports Med.1996; 21(5):347-83.

Downloads

Publicado

2015-08-10

Como Citar

Prudenciatto, K. C., Miranda, E. J., Delbim, L. R., Hunger, M. S., & Martelli, A. (2015). Exercícios resistidos como estratégia para aumento da reserva funcional em idosos sedentários: revisão de literatura. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(2). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/891

Edição

Seção

Artigos