Quedas no paciente idoso: o papel do ortopedista na prevenção
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v4i2.892Resumo
O envelhecimento populacional, principal fenômeno demográfico do século 20, trouxe profundas alterações sociais, econômicas e epidemiológicas modificando os padrões de morbidade, invalidez e morte dos indivíduos. As quedas e fraturas representam um dos principais problemas clínicos entre os pacientes idosos. Por sua alta ocorrência, morbimortalidade e elevados custos assistenciais são consideradas importante problema de saúde pública. Cabe ao ortopedista papel ativo na orientação e prevenção de novos episódios das quedas e suas consequências. Realizou-se revisão da literatura obtendo-se artigos na íntegra a partir dos descritores: idoso, acidentes por quedas, fraturas ósseas e ortopedia, publicados até fevereiro de 2015, em periódicos nas bases Lilacs, Bireme e Medline. Utilizou-se roteiro sistematizado de coleta de dados para análise da amostra. Os resultados indicam que a) pelo menos um em cada três idosos apresenta um episódio de queda ao ano com fraturas em até 5% dos casos; b) as quedas e fraturas impactam fortemente a autonomia e qualidade de vida dos indivíduos idosos; c) as quedas decorrem de etiologia multifatorial, mostrando maior incidência frente a fatores de risco médicos, individuais e domésticos; d) quedas podem ser prevenidas com mudanças no estilo de vida e modificações para maior segurança no ambiente doméstico; e) o ortopedista desempenha importante papel na adoção de hábitos preventivos pelo paciente. Concluiu-se que orientações ao idoso e seus familiares (ou cuidadores) quanto à prevenção de quedas e incentivo ao envelhecimento ativo são medidas eficazes para minimizar a ocorrência de quedas e suas consequências.Descritores: Idoso; Acidentes por Quedas; Fraturas Ósseas; Ortopedia.
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