Práticas de higiene oral de graduandos de odontologia
Resumo
As práticas de higiene oral incluem o uso de escovas dentais, dentifrícios e fio dental. O mercado nacional oferece diversos tipos de produtos e marcas, e o consumo tem aumentado gradativamente no Brasil. Os hábitos de higiene pessoal são adquiridos na infância, mas podem ser modificados desde que o profissional faça o paciente entender a importância de hábitos adequados e de colocar em prática a sua responsabilidade no cuidado com a saúde bucal. Muito embora a mídia tenha uma função de destaque na divulgação de informações sobre higiene bucal, não se pode desconsiderar o papel do cirurgião dentista no processo de educação e promoção de saúde de uma população. Este trabalho tem como objetivo avaliar a utilização de produtos e práticas de higiene oral dos graduandos ingressantes do curso de Odontologia da Universidade Camilo Castelo Branco de Fernandópolis – SP e teve como instrumento de estudo um questionário auto aplicativo. Observou-se que 61,84% dos graduandos escolhem seu creme dental pela marca, apenas 11,18% observa a composição química do mesmo e 32,24% não observam sua data de validade. Com relação ao uso do fio dental, 94,08% já o utilizam e 80,92% trocam de escova dental entre um e três meses conforme recomendado. Os graduandos demonstraram conhecimento da importância do uso do fio dental, porém a maioria não tem critério de escolha do creme dental. Diante dos resultados obtidos, verificou-se que há necessidade de um trabalho de conscientização dos futuros profissionais que serão responsáveis pela saúde bucal de seus pacientes.Descritores: Higiene Bucal; Saúde Bucal; Produtos para Higiene Pessoal.
Downloads
Referências
Moreira CHC, Dalla Vecchia GF, Chiapinotto GA, Oppermann RV, Rösing CK. Análise do perfil de consumo de dentifrícios pelos pacientes das clínicas da Universidade Luterana do Brasil. Revista Odonto. 2007; 15(30): 83-8.
Martins da Silva EM, Silva Filho CE, Nepomuceno VC. Uma grande descoberta: o prazer que a higienização bucal correta e bem orientada pode proporcionar. Rev Odontol Araçatuba 2003;24(2):39-42.
Lopes WC, Nascimento ZCP. Avaliação da preferência, uso e substituição de escovas dentais. ROBRAC 1993;3(9): 4-10.
Carranza. Periodontia Clínica. 10 ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Kubo FMM, Mialhe FL. Fio dental: da dificuldade ao êxito na remoção do biofilme interproximal. Arq Odontol. 2011; 47(1): 51-55.
Colussi PRG. Perfil de consumo de produtos de higiene bucal em Passo Fundo/RS [dissertação]: Canoas, Universidade Luterana do Brasil; 2011.
Bottan ER, Campos L, Odebrecht CMLR, Silveira EG, Schimitt P, Araújo SM. Critérios adotados para a escolha da escova dental: estudo com consumidores de Florianópolis, Santa Catarina (Brasil). Rev Sul-Bras Odontol. 2010;7(2): 173-81.
Mialhe FL, Frank FC, Zution P, Policeno PRB. Utilização de produtos e práticas de higiene bucal de acadêmicos de um curso de Odontologia. R Periodontia 2008; 18(2): 60-5.
Lascala NT. Prevenção na clínica odontológica. In: Promoção de saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas, 1997.
Ronis DL, Lang WP, Farghaly MM, Passow E. Tooth brushing, flossing, and preventive dental visits by Detroit-area residents in relation to demographic and socioeconomic factors. J Public Health Dent. 1993; 53(3):138-45.
Kalsbeek H, Truin GJ, Poorterman JH, van Rossum GM, van Rijkom HM, Verrips GH. Trends in periodontal status and oral hygiene habits in Dutch adults between 1983 and 1995. Community Dent Oral Epidemiol. 2000; 28(2):112-8.
Araújo CA, Deliberador T, Cruz ACC, Santos FA. O uso do fio dental por universitários. JBC. 2003; 7(42): 467-71.
Magalhães AC, Moron BM, Comar LP, Buzalaf MAR. Uso racional dos dentifrícios. RGO - Rev Gaúcha Odontol. 2011; 59(4): 615-25.
Souza H, Rodrigues RF, Cruz MCC, Fernandes TC, Borges APS. Cultura Bucal: transformando odontologia em música. RAI RUM. 2015; 3(1):131-142.
