O-o21 Análise biomecânica de dentes reconstruídos com diferentes pinos de fibra e remanescentes coronários pelo MEF 3D

Autores

  • RS Cruz
  • HFFE Oliveira
  • DAF Almeida
  • VES Batista
  • CAA Lemos
  • JVQ Mazaro
  • FR Verri

Resumo

Objetivos ou Proposição: Vários materiais para pinos representam um grande desafio na hora da escolha pelo cirurgião dentista para a reconstrução coronária de dentes tratados endodonticamente. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar biomecanicamente a distribuição de tensão em dentes reconstruídos com pino de fibra de vidro (FV) e fibra de carbono (FC) pelo MEF 3D sob diferentes situações clínicas (com férula de 2 mm, sem perda coronária, ou sem férula). Métodos: Três modelos 3D foram simulados, obtidos a partir da recomposição de tomografia computadorizada da região anterior maxilar pelo software Invesalius 3.0. Utilizando-se os programa Rhinoceros 4.0 e FEMAP 10.2 foram feitas as modelagens e discretizações dos modelos de elementos finitos. Foram aplicados carregamentos de (100N) no sentido axial e oblíquo (45º). Após, foram gerados mapas de von Mises para análises dos resultados. Resultados: Foi possível observar que o pino FC concentrou mais tensão em ambas as direções de aplicações de força em todas as situações simuladas. Forças oblíquas mostraram maiores concentrações de tensão nas situações testadas. Entretanto, na análise dentária a área lingual sofreu menos tensão com pinos de FC, sob força axial. Conclusões: Nas condições testadas e na análise proposta o pino de fibra de carbono mostrou-se levemente melhor biomecanicamente apesar dos valores obtidos mostrarem que a utilização de ambos são viáveis clinicamente.

Agradecimentos/Apoio Financeiro: FAPESP (Processo 2011/20947-7)

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Cruz, R., Oliveira, H., Almeida, D., Batista, V., Lemos, C., Mazaro, J., & Verri, F. (2015). O-o21 Análise biomecânica de dentes reconstruídos com diferentes pinos de fibra e remanescentes coronários pelo MEF 3D. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/956