O-o27 Análise in vitro da rugosidade de resinas acrílicas oculares com ou sem glaze submetidas ao envelhecimento acelerado

Autores

  • BE Nagay
  • LR Bonatto
  • MV Sonego
  • EVF Silva
  • A Moreno
  • DM Santos

Resumo

Objetivos ou Proposição: A prótese ocular é uma opção de tratamento para pacientes anoftálmicos que deve apresentar propriedades físicas e mecânicas adequadas. O presente trabalho tem o objetivo de compreender o efeito do glaze fotopolimerizável sobre a rugosidade das resinas acrílicas utilizadas na confecção de próteses oculares. Métodos: Foram confeccionados 40 discos (10mm x 3mm) e distribuídos em 4 grupos (n=10): Resina acrílica na cor N1 sem glaze fotopolimerizável (G1); Resina acrílica incolor sem glaze fotopolimerizável (G2); Resina acrílica na cor N1 com glaze fotopolimerizável (G3); Resina acrílica incolor com glaze fotopolimerizável (G4). Realizou-se o polimento nas granulações 400, 600 e 800 em todas as amostras. Nos grupos G1 e G2, utilizou-se, adicionalmente, lixas 1000 e 1200 e solução diamantada em disco de feltro. Nos grupos G3 e G4, as amostras foram recobertas com verniz fotopolimerizável MegaSeal. A rugosidade foi analisada por meio de perfilômetro sendo realizadas 3 leituras na superfície de cada amostra. Adicionalmente confeccionou-se 2 amostras de cada grupo, sendo utilizada uma amostra para o teste de microscopia de força atômica (MFA), e outra para avaliação de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva. Os testes foram executados antes e após o envelhecimento acelerado das amostras, realizado por 1008 horas em câmara de envelhecimento. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância e Teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos recobertos com glaze apresentaram maior alteração de rugosidade após o envelhecimento. Além disso, por meio da MFA e MEV, foi verificado aumento da irregularidade de superfície das amostras de todos os grupos. Conclusões: O glaze e o envelhecimento  acelerado  comprometeram a  rugosidade  das   resinas  acrílicas utilizadas em próteses oculares.

Agradecimentos/Apoio Financeiro: FAPESP (Processo 2013/16642-1)

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Nagay, B., Bonatto, L., Sonego, M., Silva, E., Moreno, A., & Santos, D. (2015). O-o27 Análise in vitro da rugosidade de resinas acrílicas oculares com ou sem glaze submetidas ao envelhecimento acelerado. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/962