Perfil sociodemográfico e adesão ao tratamento de usuários do CAPSI de ParanaíbA/MS
Abstract
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) caracteriza-se por ser um serviço de atenção diária e tem como principal objetivo promover a reabilitação psicossocial de seus usuários. Conhecer o perfil de cada paciente auxilia os profissionais a traçar um tratamento adequado, estimulando o paciente a permanecer no serviço, muitos iniciam o tratamento, mas não dão continuidade. O objetivo do trabalho foi levantar o perfil sociodemográfico e a adesão ao tratamento de pacientes do CAPS-I de Paranaíba/MS. A população do estudo constituiu-se de 109 pacientes de ambos os sexos cadastrados no serviço até o mês de dezembro de 2012. Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, utilizaram-se dados obtidos nos prontuários, para o preenchimento de formulário elaborado para este fim. O perfil dos usuários é representado por idade média de 43 anos, maioria do sexo masculino (63,3%), 16% são aposentado/beneficiário e apenas 2% informaram não possuir algum tipo de religião. Com diagnóstico mais frequente de depressão (30%). Quarenta e cinco por cento dos usuários estavam cadastrados no serviço de modo não intensivo. O número de pacientes dependentes de álcool e outras drogas são de 5,5%. Durante o ano, os pacientes têm uma média de oito consultas, e demanda é na maioria das vezes espontânea (76%). Quanto à adesão ao tratamento, os pacientes com transtorno mental aderem melhor ao tratamento (90%) diferente dos pacientes dependentes que é de apenas 1%. Os resultados apresentados contribuem para orientação de estratégias de cuidado e de reabilitação psicossocial dos pacientes. E mostra a importância dessa unidade, pois uma quantidade satisfatória de pacientes adere e permanece com o tratamento.Downloads
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Published
2013-10-28
How to Cite
Oliveira, B., Silva, M., Medeiros, R., & Apolinário-Coêlho, J. (2013). Perfil sociodemográfico e adesão ao tratamento de usuários do CAPSI de ParanaíbA/MS. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/256