Análise da eficiência de encapsulação em micropartículas mucoadesivas para uso oral contendo nistatina
Abstract
Justificativa: Uma das terapias mais utilizadas para o tratamento da estomatite protética é uso tópico da nistatina (N) em suspensão. Entretanto sua disponibilidade é comprometida por fatores fisiológicos como salivação, reflexo da deglutição e mastigação. Objetivos ou Proposição: Quantificar a N contida em micropartículas poliméricas (MP), produzidas pelo método de spray dryer, como um sistema de liberação controlada visando aumentar a disponibilidade do fármaco no meio oral. Métodos: MP foram produzidas pelo método de spray dryer a partir dos polímeros mucoadesivos Gantrez MS-955 (G), Eudragit L-100 (E) e a combinação de ambos (EG) com 10 e 20% do fármaco N. Para a análise de eficiência de encapsulação as formulações EN10, EN20 e EGN20 foram selecionadas. Em um balão volumétrico, MP com 5 mg de N foram solubilizadas em 10 mL de solução de metanol e dimetilformamida (8:2), mantidas sob agitação constante (800 rpm) por 24 h, filtradas em filtro de nylon de 0,45 µm e preparadas amostras nas concentrações de 50 μg.mLˉ¹ diluindo-as em metanol e água (62:38). A análise foi realizada por meio de cromatografia líquida de alta eficiência em um método previamente desenvolvido e validado. O percentual de eficiência de encapsulação foi calculado pela razão entre a massa de N das MP dividida pela massa teórica estimada, multiplicado por 100. Resultados: Entre as formulações analisadas o percentual de incorporação variou de 35,8 (EN10) a 66,52% (EN20). Conclusões: Dentre as formulações analisadas, a EN20 é uma alternativa a ser estudada na liberação controlada de N pois apresentou maior percentual de incorporação de fármaco.Descritores: Estomatite sob Prótese; Liberação Controlada de Fármacos; Nistatina.
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Published
2019-01-06
How to Cite
Bombarda NHC, R. C. R. J. Z. L. (2019). Análise da eficiência de encapsulação em micropartículas mucoadesivas para uso oral contendo nistatina. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Retrieved from https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3835