Análise de cor e dureza de um silicone facial com ou sem pigmentação

Abstract

O objetivo principal da prótese facial é melhorar as necessidades estéticas, sociais e funcionais de indivíduos que foram afetados por defeitos congênitos, trauma ou oncocirurgia. No entanto, apesar dos vários estudos, os materiais utilizados para fazer essas próteses ainda são limitados em sua estética, flexibilidade e durabilidade. O presente estudo tem como objetivo avaliar a estabilidade da cor e a dureza de um silicone médico extrínsecamente pigmentado antes e depois do envelhecimento acelerado. Compartimentos circulares de 45 mm de diâmetro e 2 mm de espessura foram feitos para os testes de estabilidade cromática e dureza. O silicone Rubbers Q7 - 4735 (Gum Rubbers, Dow Corning Corporation, MI, EUA) e o pigmento FI-Functional Intrinsic II – Silicone Coloring System (Factor II, Inconporeted, AZ, EUA) foram pesados em uma escala digital de precisão BEL Analytical Equipamentos, SP, Brasil). O pigmento foi uniformemente sandblasted na superfície das amostras com a ajuda de um aerógrafo (WIMPEL, Comp-1 SP, BR). Foram feitas vinte amostras distribuídas em dois grupos, contendo cada uma 10 amostras, com ou sem pigmentação extrínseca. As amostras foram submetidas ao teste de estabilidade e dureza da cor, antes e após 1008 horas de envelhecimento acelerado (ATSM 53). Os dados foram submetidos à análise de variância dois fatores (ANOVA) e teste de Tukey (α = 0,05). Não houve alterações estatisticamente significativas para o teste de cor. Quanto à análise do teste de dureza, houve uma mudança no fator de tempo (envelhecimento acelerado). Concluímos que, tanto para o teste de dureza quanto para o teste de estabilidade cromática, o silicone foi considerado satisfatório para uso clínico.

Descritores: Prótese Maxilofacial; Elastômeros de Silicone; Dureza.