O rastreamento de fistula como recurso diagnóstico no tratamento endodôntico

Autores

  • Fernanda Araújo Silva, Kaiza de Sousa Santos, Gabriella de Vasconcelos Neves

Resumo

Introdução: O correto diagnóstico das patologiais de origem endodôntica constitui um desafio para o cirurgião-dentista. Testes complementares, como a fistulografia, são recursos válidos para determinação da origem do processo infeccioso. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de rastreamento de fístula como recurso diagnóstico no tratamento endodôntico. Relato de caso: A técnica foi estabelecida em uma paciente com lesão fistulosa intra- oral, localizada entre os dentes 35 e 36, presente há aproximadamente um ano. A paciente relatou sucessivas administrações de antibiótico sistêmico, porém não houve regressão da lesão. Foi realizada a inserção de um cone de guta percha através do trajeto fistuloso, seguido de uma radiografia periapical, evidenciando o dente 36 como a origem perirradicular da fístula. Optou-se pela realização do tratamento endodôntico em duas sessões clínicas, sem associação com antibiótico sistêmico. Na primeira sessão, os canais foram instrumentados e irrigados com hipoclorito de sódio a 2,5%. Como medicação intracanal, utilizou-se uma pasta de hidróxido de cálcio preenchendo toda a extensão dos canais, seguida do selamento coronário com ionômero de vidro. Após um período de 21 dias, os canais foram obturados e o dente restaurado com resina composta. Considerações finais: O caso encontra-se em proservação há seis meses, com ausência de fístula e sintomatologia dolorosa, sem evolução da lesão periapical. Constatou-se que a técnica de rastreamento de fístula foi importante para estabelecer o diagnóstico endodôntico, e confirmar a origem do caminho fistuloso.

Descritores: Diagóstico; Fístula; Endodontia.

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Publicado

2018-10-24

Como Citar

Gabriella de Vasconcelos Neves, F. A. S. K. de S. S. (2018). O rastreamento de fistula como recurso diagnóstico no tratamento endodôntico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3514