Relação entre o impacto da condição bucal na qualidade de vida e consultas odontológicas entre mulheres com gestação de alto risco

Autores/as

  • Halaiko LNC, Santos RM, Luz MC, Baldani Pinto MHB

Resumen

Justificativa: As gestantes estão sujeitas a problemas de saúde bucal que podem causar impacto na sua vida diária e na vida de suas famílias. Grande parte das mulheres ainda acreditam que não podem passar por tratamento odontológico durante a gestação. Objetivo: Analisar o impacto da condição bucal na qualidade de vida das gestantes de alto risco e sua relação com o fato de haverem passado por consulta odontológica durante a gravidez. Métodos: Foi utilizado o índice Oral Health Impact Profile (OHIP) e um formulário pré-testado, em uma amostra de 268 mulheres atendidas no centro de referência para pré-natal de gestação de alto risco no sistema público de saúde de Ponta Grossa-PR, também foram realizados exames clínicos, obtendo-se a necessidade de tratamento odontológico. Resultados: Os resultados revelaram que o impacto da condição bucal na qualidade de vida está diretamente associado à procura por consultas odontológicas, principalmente quando mediado por condições socioeconômicas e necessidade de tratamento. Conclusões: Observou-se que, a maioria das gestantes obteve acesso ao dentista. O impacto da saúde bucal na qualidade de vida das gestantes foi baixo, porém mais da metade sofreu algum impacto. Quando analisado como um fator único o impacto não esteve associado à utilização de serviços odontológicos, mas quando associado a fatores socioeconômicos e necessidade de tratamento o impacto passa a ser determinante da procura pelo dentista. 

Descritores: Saúde Bucal; Qualidade de Vida; Assistência Odontológica.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Publicado

2019-01-06

Cómo citar

Baldani Pinto MHB, H. L. S. R. L. M. (2019). Relação entre o impacto da condição bucal na qualidade de vida e consultas odontológicas entre mulheres com gestação de alto risco. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4055