Efeitos antioxidantes do chá mate na glândula parótida de ratos com diabetes mellitus tipo I experimental

Autores/as

  • Gomes MA, Alves TM, Oliveira HA, Visquette NO, Froes VDS, Rosa MP, Dornelles RCM
  • Sumida DH, Nakamune ACMS, Chaves Neto AH

Resumen

O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica, cujas complicações podem ser relacionadas ao aumento do estresse oxidativo. Evidências demonstraram que a ingestão do chá mate (CM-Ilex paraguariensis) pode amenizar as complicações do DM. O objetivo foi investigar os possíveis efeitos da ingestão do CM na glândula parótida (PA) de ratos com DM do tipo I experimental (DMI). Ratos machos Wistar (200-230 g) foram divididos em quatro grupos (n=8), sendo controle (C), diabéticos (DMI), CM e DMI+CM. DMI foi induzido pela aplicação intraperitoneal de estreptozotocina na dose de 35 mg/kg de massa corpórea (m.c.). CM foi administrado por gavagem intragástrica na dose de 20 mg/kg de m.c./dia por 28 dias. Os grupos C e DMI receberam volumes equivalentes de água (CEUA FOA/UNESP n° 415-2017). Ao final do tratamento, a glicemia foi realizada e na sequência os ratos foram pesados, eutanasiados e as glândulas PA foram removidas, pesadas e armazenadas a -80 °C. Nos homogenatos teciduais foram analisados os níveis de proteína total (PT), poder antioxidante de redução do ferro (FRAP), ácido úrico (AU) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), além das atividades da catalase (CAT) e amilase (AMI) por métodos espectrofotométricos. Ao final do experimento o grupo DMI apresentou hiperglicemia, aumento do consumo de ração, do peso relativo da glândula PA, dos níveis de AU (23%) e atividade da CAT(135%), enquanto reduziram os níveis de PT (16%), FRAP (23%), TBARS (59%) e atividade de AMI (46%) em relação ao grupo C. No grupo DMI+CM ocorreu o aumento da FRAP (35%), AU (20%) e das atividades da CAT (25%) e AMI (61%) em relação ao grupo DMI. Podemos concluir que CM melhora a defesa antioxidante enzimática e não-enzimática na glândula PA de ratos com DMI e restabelece a atividade da AMI, o que pode ser útil como terapia complementar na intenção de se amenizar as disfunções glandulares causados pelo DMI.

Apoio Financeiro: PIBIC/PROPe/UNESP - N° Projeto 41476.

Descritores: Estresse Oxidativo; Diabetes Mellitus Experimental; Ilex paraguariensis; Glândula Parótida.

Referências

  1. Brasilino MDS, Stringhetta-Garcia CT, Pereira CS, Pereira AAF, Stringhetta K, Leopoldino AM et al. Mate tea (Ilex paraguariensis) improves bone formation in the alveolar socket healing after tooth extraction in rats. Clin Oral Investig. 2018; 22(3):1449-61.
  2. Knaś M, Maciejczyk M, Daniszewska I, Klimiuk A, Matczuk J, Kołodziej U et al. Oxidative Damage to the Salivary Glands of Rats with Streptozotocin-Induced Diabetes-Temporal Study: Oxidative Stress and Diabetic Salivary Glands. J Diabetes Res. 2016; 2016:4583742.
  3. Cunha-Correia AS, Neto AH, Pereira AF, Aguiar SM, Nakamune AC. Enteral nutrition feeding alters antioxidant activity in unstimulated whole saliva composition of patients with neurological disorders.  Res Dev Disabil. 2014; 35(6):1209-15.

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Publicado

2019-02-05

Cómo citar

Froes VDS, Rosa MP, Dornelles RCM, G. M. A. T. O. H. V. N., & Nakamune ACMS, Chaves Neto AH, S. D. (2019). Efeitos antioxidantes do chá mate na glândula parótida de ratos com diabetes mellitus tipo I experimental. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4304

Número

Sección

Ciências Básicas