Paracoccidioidomicose: aspectos clínicos e tratamento

Autores/as

  • João Pedro Paulino Mazzon
  • Rúbia da Rocha Vieira
  • Gláucia Resende Soares
  • Marcelo Macedo Crivelini
  • Éder Ricardo Biasoli
  • Glauco Issamu Miyahara

Resumen

Paracoccidioidomicose é uma infecção sistêmica fúngica adquirida por meio da inalação de esporos do Paracoccidioides Brasiliensis, atingindo primariamente o pulmão e podendo disseminar-se para vários órgãos e sistemas. Possui elevada predileção por homens adultos e moradores da zona rural. O objetivo deste trabalho é relatar as características clínicas e o tratamento da paracoccidioidomicose através da apresentação de um caso clínico. Paciente do sexo masculino, leucoderma, 44 anos, etilista e tabagista, buscou a clínica de Estomatologia da FOA-UNESP, encaminhado por uma cirurgiã-dentista, apresentando assimetria facial na região maxilar direita e linfadenopatia cervical. Ao exame intrabucal notou-se uma úlcera que acometia todo o lado direito do palato duro e mucosa jugal direita, com aspecto granular, com pontos eritematosos, com limites indefinidos e indolor a palação. O exame radiográfico do tórax revelou sinais de pneumopatia alveolar difusa bilateral. Foi realizado a citologia esfoliativa e a biópsia incisional. O diagnóstico histopatológico e definitivo foi de Paracoccidioidomicose e o paciente foi encaminhado ao pneumologista para tratamento. O conhecimento da paracoccidioidomicose é de grande importância para o Cirurgião-dentista, pois muitas vezes suas primeiras manifestações ocorrem na boca.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Ferreira MS.Paracoccidioidomycosis. Paediatr Respir Rev. 2009;10(4):161-5.

Ramos-E-Silva M, Saraiva Ldo E. Paracoccidioidomycosis. Dermatol Clin. 2008; 26(2):257-69.

Publicado

2012-10-31

Cómo citar

Mazzon, J. P. P., Vieira, R. da R., Soares, G. R., Crivelini, M. M., Biasoli, Éder R., & Miyahara, G. I. (2012). Paracoccidioidomicose: aspectos clínicos e tratamento. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 1(1-Suppl.1). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/55